Ataque a agências bancárias foi registrado no dia 30 de agosto e deixou três mortos na cidade.
A Polícia Federal realizou nesta terça-feira (14) uma operação contra a quadrilha investigada por atacar agências bancárias de Araçatuba/SP. O oitavo suspeito de participar do crime que deixou três mortos na cidade foi preso na ação.
Ele foi localizado durante o cumprimento do mandado de prisão temporária na capital paulista, foi interrogado e encaminhado ao presídio, onde permaneceu à disposição da Justiça Federal.
Segundo a PF, a 1ª Vara Federal de Araçatuba também expediu 20 mandados de busca e apreensão. Com o apoio da Polícia Militar, foram cumpridos dois em Araçatuba, um Guarulhos/SP, seis em São Paulo, oito em Campinas/SP e três Piracicaba/SP, com o apoio da Polícia Militar.
Segundo a Polícia Federal, as equipes trabalham na identificação e prisão dos integrantes da organização criminosa. Atualmente, oito pessoas envolvidas no roubo foram presas, além de outras duas que foram identificadas, mas morreram após o crime.
Terror em Araçatuba
Criminosos fortemente armados atacaram três agências bancárias no Centro de Araçatuba, no início da madrugada do dia 30 de agosto. A ação durou duas horas, entre ataque às agências, tiroteio e fuga. Veja o resumo do crime:
- Grupo de 30 criminosos atacou três agências bancárias. Em duas delas, os bandidos conseguiram levar dinheiro; a terceira teve apenas os vidros atingidos por tiros; o valor não foi informado;
- Veículos foram incendiados para fechar vias e atrapalhar a chegada da polícia;
- Criminosos fizeram moradores e motoristas reféns, sendo que algumas das vítimas foram feitas de “escudo humano”; grupo também usou drone para monitorar a chegada da polícia;
- Três pessoas morreram na cidade, entre elas, um criminoso; outras cinco ficaram feridas, incluindo o jovem que teve os pés amputados;
- Dois suspeitos de participar do crime morreram em outras cidades, sendo um em Sumaré e outro em Piracicaba;
- Oito suspeitos foram presos;
- Ruas do Centro de Araçatuba foram isoladas, pois explosivos foram espalhados pela cidade; Gate apreendeu 98 bombas; trabalho para detonar e desativar levou mais de 30 horas;
- Explosivos deixados por criminosos tinham sensores para ativar explosões; outros eram acionados a distância (mensagem ou ligação).
*Informações/G1