Atacantes só podem jogar a partir de 18 de julho, mas já estão trabalhando na Academia e se integram a elenco de Abel Ferreira; período é importante para ambientação.
Merentiel e José López só podem atuar no Palmeiras a partir de 18 de julho, quando a janela de transferências reabre no Brasil, mas os dois já estão integrados ao elenco na Academia de Futebol.
Nessa quarta, quando se encerrou a preparação para o duelo com o São Paulo, pela Copa do Brasil, os dois trabalharam com o restante dos atletas no campo. Isto faz parte da ideia de acelerar a adaptação dos centroavantes pensando no segundo semestre.
Ao buscar os dois atacantes fora do período da janela, o Verdão se antecipou também a outros possíveis interessados – o Lanús, por exemplo, antes falava em negociar Flaco López com o mercado europeu.
E tanto ele quanto Merentiel chegaram a ser avaliados como possíveis alvos do River Plate, que hoje tenta a contratação de Borja, ex-Palmeiras.
Depois de acertar todos os detalhes burocráticos dos negócios, o clube já passou a colocar os jogadores na rotina da Academia de Futebol. Merentiel está desde o fim de maio participando de treinos, enquanto López foi integrado nesta semana.
A expectativa do clube é que assim ambos consigam se entrosar com o elenco e também aprender mais rapidamente o estilo de jogo e método de trabalho de Abel Ferreira.
O cuidado com a adaptação é ainda maior com López, já que o atacante tem apenas 21 anos de idade e sempre viveu na região em que nasceu, na Argentina.
Merentiel é uruguaio e tem mais contato com Piquerez, mas já apareceu em vídeos nas redes sociais de Gustavo Scarpa. O meia é conhecido por brincar bastante com os gringos do elenco, tanto que no anúncio de López disse que já tinha algumas piadas prontas para ele. O camisa 14 explicou que gosta de agir assim para facilitar no entrosamento dos estrangeiros.
“Quando eu subi para o profissional no Fluminense eu era tido como diferente, sabe? Cristão, com bigodinho, magrelo… os caras pegavam muito no meu pé. Mas eu vi de uma forma muito boa, porque eles ajudaram a me adaptar ao ambiente e vejo às vezes a brincadeira como uma forma de deixar o cara em casa”, explicou Scarpa.
“E com gringo é mais fácil (risos), porque às vezes ele não entende e uma coisa leva a outra. Os gringos e o grupo todo é muito bom, a rapazeada é muito de boa. Eu tento ter limites na brincadeira, o Piquerez no começo ficava um pouco bravo, mas já se entregou, zoa para caramba. Eu fico feliz de poder ajudar de alguma forma e tenho certeza que eles vão contribuir para a gente ao longo do ano.”
*Com informações do ge