Fliv 2025 reúne mais de 70 mil pessoas em nove dias de cultura, arte e emoção 

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Fliv 2025 reúne mais de 70 mil pessoas em nove dias de cultura, arte e emoção - Foto: Reprodução

Público pôde aproveitar uma intensa programação multicultural gratuita para todos os gostos e idades.


Durante nove dias, o Fliv (Festival Literário de Votuporanga) reuniu uma intensa programação multicultural gratuita que consolidou o evento como uma das maiores celebrações artísticas do interior paulista. Com mais de 600 atividades multiculturais, o Parque da Cultura sediou, de 8 a 16 de agosto, a edição especial de 15 anos que teve como tema “Que histórias nos pertencem nessa travessia tecnológica?”.

O público pode aproveitar literatura, música, teatro, contação de histórias, oficinas, cinema, mesas literárias, arte e educação para todos os gostos e idades.

Mais do que um evento, o Fliv tornou-se em 2025 patrimônio cultural imaterial de Votuporanga, capaz de formar novos leitores, fortalecer a cena artística e projetar a cidade no cenário nacional. A iniciativa partiu do COMDEPHAACT (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio, Artístico, Arquitetônico, Artístico, Cultural, Turístico e Natural de Votuporanga), vinculado à Secretaria de Cultura e Turismo.

A organização calcula que 73 mil pessoas passaram pelo Parque da Cultura ao longo dos nove dias, entre caravanas escolares da cidade e região, visitantes e público geral presente nas oficinas, atividades e mesas literárias, nos períodos da manhã, tarde e noite.

Cibeli Moretti, jornalista e idealizadora do Fliv, compara o festival ao ciclo de vida de uma pessoa e que tende a chegar ao pleno reconhecimento, solidez e grandeza: “Cada edição traz uma novidade, um olhar diferente para a atualidade, sempre abordando temas importantes que precisamos discutir. Eu vejo o Fliv como um adolescente que caminha para a maturidade e só tende a crescer. Ter um evento desse porte em Votuporanga, dentro de um parque, com a gestão pública apoiando em todos os sentidos, me deixa muito feliz. Olhar para trás e lembrar do festival pequenininho, e agora ver tanta gente mobilizada, sentindo-se pertencente a algo tão grandioso, é emocionante.”

A chefe de departamento de Cultura e também idealizadora, Marinês Manhani, explicou que o festival ofertou atividades gratuitas para todas as idades, desde as primeiríssima infância até para os idosos. Além disso, em sua opinião, o festival já conquistou seu espaço na sociedade: “O Fliv é muito relevante para Votuporanga, para toda a região e até para o Estado. O nosso grande objetivo é formar uma cidade de leitores – e agora ampliamos essa missão para a região e o Estado. ‘Contaminar’ as crianças pelo gosto da leitura é a nossa maior meta, e acredito que conseguimos atingi-la, trazendo todo mundo para viver esse festival”, disse.

A secretária de Cultura e Turismo, Janaina Silva, analisa que é difícil encontrar palavras para descrever os nove dias de festival: “O sentimento é de muita alegria e gratidão. O público mais uma vez compareceu, e nem mesmo o frio intenso, incomum para a nossa região, afastou as pessoas. Recebemos quase 20 mil alunos das redes municipal, estadual e particulares de Votuporanga e toda a região, além do público das entidades assistenciais de Votuporanga. Para nós, é essencial que a escola esteja dentro do Fliv. Por isso incentivamos e ajudamos os professores a se prepararem para levar esse trabalho para a sala de aula e atingir nossos alunos. Isso é formar leitores para o futuro.”

O prefeito Jorge Seba também está satisfeito com o alcance do Fliv a nível municipal e regional: “O Fliv reflete tudo o que a nossa população vive em relação à cidade e à administração municipal. Estamos respirando um progresso nunca visto antes em todas as áreas. Passei a semana aqui com meu gabinete, foi fascinante. E já adianto: no próximo ano quero ainda mais, porque é aqui que encontro as pessoas e sinto, de perto, o quanto esse festival pertence a todos nós.”