Cavalo causa acidente na Rodovia Euclides da Cunha em Votuporanga 

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Cavalo causa acidente na Rodovia Euclides da Cunha em Votuporanga – Foto: Reprodução

O engavetamento envolvendo dois carros e um caminhão foi registrado no início da tarde desta sexta-feira (7), no sentido interior/capital.


Um engavetamento envolvendo dois carros e um caminhão foi registrado no início da tarde desta sexta-feira (7.nov), na Rodovia Euclides da Cunha (SP-320), no perímetro urbano de Votuporanga/SP. 

De acordo com o apurado, após um cavalo atravessar repentinamente a pista, o motorista de um Ford/Fiesta precisou frear bruscamente para evitar o atropelamento do animal. Logo atrás, um Ford/Ka também reduziu a velocidade, mas um caminhão que seguia no mesmo sentido não conseguiu parar a tempo, ocasionando a colisão traseira e o engavetamento entre os veículos. 

Com o impacto, a motorista do Ford/Ka ficou ferida e recebeu atendimento médico no próprio local, em um trabalho conjunto das equipes de resgate do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Apesar do susto, as primeiras informações indicam que ela estava consciente e orientada. 

O acidente causou lentidão e retenção parcial do tráfego no trecho até a chegada das equipes de emergência e a liberação completa da rodovia no sentido interior/capital. 

As circunstâncias do acidente serão apuradas pela Polícia Rodoviária Estadual, que esteve no local para orientar o trânsito e registrar a ocorrência. 

Animal na pista é considerado crime

A presença de um cavalo como causador do acidente registrado na Rodovia Euclides da Cunha reacende o alerta sobre uma ameaça que tem se tornado constante na pista, a presença de animais na via, que inclusive já causaram mortes. 

Vale ressaltar que, de acordo com a legislação brasileira, deixar um animal solto na pista é considerado crime. A responsabilidade pelo animal é geralmente do proprietário, que deve garantir a segurança do animal e evitar que ele cause acidentes. Se um acidente ocorrer, o proprietário pode ser responsabilizado pelos danos causados, salvo se for comprovado que a culpa foi exclusiva da vítima ou que houve força maior. Cabe às forças de segurança manterem a segurança das rodovias, e a responsabilidade pode recair sobre entes públicos ou concessionárias, dependendo da situação.