Arthur Elias comenta retorno de Marta e critica acréscimos: “Não é normal” 

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Arthur Elias técnico Brasil Espanha Olimpíadas — Foto: Andrew Boyers/Reuters

Treinador da seleção brasileira feminina não garante Camisa 10 como titular na final contra os EUA, neste sábado, a partir do meio-dia. Sobre minutos acrescidos nos jogos, afirma: “Já me acostumei com essa loucura.”


O técnico da seleção brasileira feminina falou com a imprensa na véspera da final das Olimpíadas de Paris, contra os Estados Unidos. Arthur Elias criticou os excessivos minutos de acréscimos que a arbitragem tem adotado no torneio.

“Os acréscimos foram exagerados. Eu não tenho reclamado nem falado sobre isso. Já me acostumei com essa loucura. Não é normal. Não entendi porque temos acréscimos e acréscimos dos acréscimos. Claro que afeta em questão de substituições. A competição é muito puxada e as atletas sentem. Os jogos podem ainda ir para a prorrogação. Mas estamos focados na final.”

O treinador também comentou o retorno de Rainha Marta, que ficou de fora das duas últimas partidas por suspensão, mas não garantiu a Camisa 10 como titular: “Ainda não (definiu escalação). É tudo muito intenso e corrido. As decisões são tomadas baseadas no dia a dia. É muito bom contar com o retorno da Marta, com tudo que ela entrega de qualidade e experiência e o que ela representa. Será incluída, assim como todas, no método de trabalho, para escolhermos o time de início e as trocas, de acordo com o que for melhor para a Seleção”, acrescentou.

Arthur Elias falou também do histórico contra os Estados Unidos. O Brasil perdeu as duas finais olímpicas que disputou no futebol feminino para as adversárias deste sábado, a partir do meio-dia.

“É muito longe tudo isso que aconteceu. Sempre olhei o futebol feminino brasileiro com grandes jogadores que poderíamos chegar a momentos decisivos e vencer. Eu não tenho nada a ver com o que aconteceu no passado. Só a Marta estava presente e o fato dela estar aqui mostra o tamanho dela. Mas esta memória este grupo não tem. Sabemos que vai ser um jogo muito competitivo. Mas temos que parar de falar do passado. Eu não estou nem um pouco preocupado”, afirmou Arthur Elias.