Atualmente, presença é facultativa. Segundo gestão estadual, retorno de 100% dos alunos começa na rede estadual na próxima segunda (18). Na prática, porém, regra só deverá ser cumprida em novembro, quando não será mais exigido o distanciamento entre os estudantes.
As aulas presenciais voltam a ser obrigatórias para 100% dos alunos no estado de São Paulo a partir da próxima segunda-feira (18) na rede estadual.
De acordo com o governo de SP, todos os protocolos sanitários serão mantidos até o final de outubro, assim como o esquema de revezamento planejado por cada escola, de acordo com sua capacidade física. Na prática, porém, a medida só poderá ser cumprida em algumas unidades a partir do próximo mês, quando o distanciamento entre as carteiras não será mais exigido. Isso porque muitas instituições não têm estrutura física para acomodar todos os estudantes mantendo o distanciamento entre eles.
“Tenho certeza que, como eu, pai de três adolescentes, todos aqueles que são mães e pais estão felizes com a possibilidade de seus filhos retomarem as aulas. Para garantir a segurança do retorno às aulas presenciais, todos os protocolos sanitários, como o distanciamento de um metro entre os alunos, uso obrigatório de máscara e álcool em gel, serão mantidos até o final de outubro”, afirmou Doria.
A partir de 3 de novembro, novas mudanças passarão a ser implementadas, como a não obrigatoriedade do distanciamento de um metro e, por consequência, a descontinuidade do revezamento entre os alunos nas aulas presenciais. A medida vai ampliar o acesso e a frequência dos estudantes da educação básica à unidade escolar para 100% dos estudantes presentes simultaneamente.
A imunização de 97% dos profissionais da educação, com esquema vacinal completo, garante maior segurança para a retomada por completo das aulas. Além disso, 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
“A educação precisa ser prioridade da sociedade. Fizemos todos os investimentos necessários para o cumprimento dos protocolos e essa volta tem total respaldo do Comitê Científico do Estado”, destacou o Secretário da Educação, Rossieli Soares.
Trazendo à tona uma possível alteração também na rede municipal de ensino, o Diário procurou a Prefeitura de Votuporanga, que informou em nota que o “secretário municipal da Educação, Marcelo Batista, participará de uma reunião com o secretário do Estado, Rossieli Soares, na tarde desta quarta-feira para tratar sobre o assunto. Após essa reunião, o Município discutirá internamente sobre as situações pontuais e definirá um posicionamento que será amplamente divulgado”.
Questionada sobre a adesão dos alunos ao modelo denominado híbrido, vigente na rede municipal, a Prefeitura afirmou que “o retorno presencial no formato híbrido nas escolas da rede municipal de Votuporanga foi de cerca de 90% dos alunos”.
Ainda pensando na pandemia e no possível retorno presencial obrigatório dos mais de 7,6 mil alunos matriculados nas 31 unidades de ensino da Prefeitura, a reportagem perguntou sobre uma amostragem percentual de casos de Covid-19 após a adesão do formato híbrido nas escolas da rede municipal, onde ainda que em número reduzido de alunos e por escala de revezamento, existe o contato com o ambiente escolar e com trabalhadores da educação. Contudo, não houve resposta.
Exceção à obrigatoriedade
Poderão permanecer em atividade remota os seguintes grupos:
– Jovens pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado seu ciclo vacinal contra COVID-19;
– Jovens gestantes e puérperas;
– Crianças menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para COVID-19 para as quais não há vacina contra a doença aprovada no país;
– Jovens com mais de 12 anos com comorbidades e que não tenham completado o ciclo vacinal contra COVID-19;
– Estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à COVID-19, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.