Votuporanga confirma 11ª morte por dengue em 2024 

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Votuporanga confirma 11ª morte por dengue em 2024 – Foto: Reprodução

Município lidera o ranking de mortes no noroeste paulista com mais de 7,6 mil casos da doença, enquanto outros 1,9 mil estão em investigação.


A Secretária Municipal de Saúde de Votuporanga/SP confirmou na última sexta-feira (19.jul), a 11ª morte por dengue em 2024, em Votuporanga/SP. A cidade decretou epidemia da doença em fevereiro deste ano. 

De acordo com a pasta, a vítima é uma mulher de 70 anos, portadora de comorbidades, moradora do bairro Santa Luzia, área central de Votuporanga. Seu óbito foi registrado no dia 16 de maio, porém a causa foi divulgada somente agora pelo Instituto Adolfo Lutz. 

Ao todo, Votuporanga registra 7.683 casos positivos da doença e outros 1.949 estão em investigação; além disso, 15 casos de dengue sorotipo 3 foram registrados, desde o reaparecimento da variante no ano passado. Município também já soma 14 casos de chikungunya e outros 3 são investigados. 

Apesar do agravamento do quadro de dengue em Votuporanga, em 2024, município não recebeu doses da vacina Qdenga, distribuída pelo Governo Federal, e que protege contra os quatro sorotipos da doença. 

No noroeste paulista, são mais de 63.391 mil casos confirmados e 65 mortes por dengue, sendo: Votuporanga (11); Catanduva (9); Olímpia (4); Rio Preto (3); Ariranha (3); Irapuã (3); Itajobi (2); Parisi (2); Mirassolândia (2); Pindorama (2); Palmares Paulista (2); Araçatuba (2); São Francisco (1); Bady Bassitt (1); Onda Verde (1); Lourdes (1); Cajobi (1); Barbosa (1); Tabapuã (2); Cardoso (1); Severínia (1); Penápolis (1); Elisiário (1); Santa Clara D’Oeste (1); Buritama (1); Guararapes (1); Américo de Campos (1); Estrela D’Oeste (1); Potirendaba (1); Guaraci (1) e José Bonifácio (1). 

Prevenção 

A Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde orienta a população a deixar os quintais sempre limpos; verificar recipientes como garrafas, pratos de vasos de plantas e sacolas plásticas que podem acumular água; limpar calhas; tampar caixas d’agua e utilizar produtos como detergente e sabão em pó diluídos em água nos ralos internos e externos, para evitar a proliferação do vetor. É igualmente importante lavar os bebedouros dos animais frequentemente com água, bucha e sabão.