Técnico falou sobre a superioridade do Timão na vitória por 4 a 0 contra o Santos, pela Copa do Brasil.
De forma incontestável, o Corinthians venceu o Santos por 4 a 0 na Neo Química Arena e largou na frente, nesta quarta-feira (22.jun), nas oitavas de final da Copa do Brasil, no jogo que marcou a primeira vitória do técnico Vítor Pereira diante de um arquirrival corintiano.
“Foi um jogo de qualidade, atuação consistente, combinações bonitas, dinâmicas, um jogo bem conseguido, contra um adversário difícil, bem trabalhado pelo Bustos, mas fomos mais fortes, fomos a melhor equipe e pronto. Ganhar de 4 a 0 é um resultado importante. Coroou o bom jogo que fizemos.”
O Timão voltará a jogar com o Santos no sábado (25), de novo em casa, pelo Campeonato Brasileiro. Mas a decisão da vaga para as quartas da Copa do Brasil será apenas no dia 13 de julho, na Vila Belmiro. Apesar da vantagem, o técnico cobra que o time tenha postura de seriedade na grande decisão:
“O jogo vai ser diferente, com certeza. Temos que manter os níveis de concentração e confiança. Quando essas duas coisas se alinham, a probabilidade de um bom jogo é maior. Normalmente, a crítica diz que só conseguimos jogar 45 minutos. O desafio vai ser manter o ritmo, a qualidade, a concentração, não permitir gols e procurar mais. Acho que fizemos um jogo de confiança e concentração. Um jogo em que, emocionalmente, mantemos o equilíbrio emocional e tático. Se tivermos isso, a qualidade deles aparece.”
No fim do jogo, uma cena chamou a atenção. Com 4 a 0 no placar, Adson fez uma jogada em que passou o pé por cima da bola e levou falta. Irritados, os jogadores do Santos esboçaram uma confusão. Vítor Pereira pediu desculpas a Fabián Bustos e depois conversou com Adson:
“Adson é técnico, começa a passar o pé em cima da bola, tocar cá e acolá, entendi que ele podia ter jogado mais simples. Gosto de respeitar os adversários. Ele me disse que não foi desrespeito, que foi o que sentiu necessidade de fazer. Fui ver se foi falta de respeito, pois detesto falta de respeito, ou se foi o que ele sentiu necessidade de fazer. Fui tirar isso a limpo”, explicou o português.
Perguntado sobre o fim do jejum em clássicos, o treinador foi categórico: “Aqui pontuam muito essa questão do tabu, são tabus, eu sinceramente, não me importava perder todos os clássicos e ser campeão, trocava por um título no final da temporada. Mas os clássicos são importantes para os torcedores, para os jogadores também. Para mim, preparar um clássico é preciso tempo de trabalho. Chegamos a esse jogo em outro patamar em cultura tática dos mais novos e dos mais velhos na ligação entre eles. Vamos ver o que o futuro… Teremos outro clássico complicado, os jogos não são iguais, temos de ser humildades, ver o que corrigir, procurar ganhar o jogo.”