Vereadores se reúnem com secretários municipais para discutir reivindicações de professores 

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Foto: Reprodução

Na sede do Poder Legislativo votuporanguense estiveram, além dos parlamentares, os secretários: Alexandre Giora (Governo), Marcelo Batista (Educação), Janaína Silva (Cultura e Turismo) e Marcello Stringari (Esportes e Lazer).


Após a reunião semanal das Comissões Permanentes da Câmara Municipal de Votuporanga/SP, ocorrida na tarde desta quarta-feira (6.abr), os vereadores estiveram com secretários municipais para discutirem as reivindicações apresentadas por educadores municipais durante um encontro ocorrido antes da 11ª sessão ordinária, na última segunda-feira.

No plenário “Dr. Octávio Viscardi”, os vereadores se reuniram com os secretários de governo, Alexandre Giora (Gabinete Civil), Marcelo Batista (Educação), Janaína Silva (Cultura e Turismo) e Marcello Stringari (Esportes e Lazer) e apresentaram as reivindicações feitas pelos educadores infantis da rede municipal de ensino.

Os professores procuraram o apoio do Legislativo votuporanguense para buscar junto à Secretaria Municipal da Educação o atendimento aos pleitos solicitados. Os professores montaram uma comissão que marcou presença na reunião – conduzida pelo vereador Jurandir Benedito da Silva, o Jura (PSB) – presidente da Comissão de Justiça e Redação da Casa de Leis. Dentre as reivindicações, segundo os educadores municipais, estão a falta de professores na rede municipal de ensino.

Na segunda-feira, segundo os educadores, em vários momentos os professores precisam ficar com mais de uma turma por falta de educador, além de alguns técnicos ficarem em salas regulares, mesmo que para a Secretaria Municipal de Educação, não recebem como professores do magistério.

Outro ponto, o grupo comentou sobre o excesso de faixa etária por turma, com desigualdade nas idades, apontando que o ideal seria dividir turmas por idade ou idades próximas. Também reiteraram a necessidade de espaço suficiente para suporte do tempo integral, já que, segundo eles, as crianças e professores/técnicos são “colocados” em pátios e outros espaços inadequados para a realização das aulas.

De acordo com os professores, o projeto de tempo integral funciona 8 horas por dia e a carga horária do técnico é de seis horas diárias. “Sendo que, os superiores dizem que essa regra segue o edital, porém, no mesmo não consta 6 horas diárias e sim “30 horas semanais”, destacaram.

Os profissionais também pediram a criação de uma lei municipal que regulamente os direitos e deveres dos técnicos em educação VI, além de uma adequação salarial e plano de carreira.

As reivindicações foram entregues ao secretário da Educação, que anunciou que está empenhado em atender, conforme a legislação permite. Marcelo Batista disse ainda que o prefeito Jorge Seba está implantando diversos projetos, leis e valorização do magistério, como planos de cargos e carreia e outras melhorias nas unidades de ensino, atendendo aos anseios de pais, alunos, professores, técnicos e servidores da pasta.