Procuradoria denunciou atletas, membros de comissão técnica, dirigente e clubes por confusão em campo.
A 3ª Comissão Disciplinar do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) julgará nesta sexta-feira jogadores, membros de comissão técnica e os clubes pelas confusões no jogo entre Palmeiras x São Paulo em 18 de agosto, pelo Brasileirão.
Quatro jogadores foram denunciados: Luciano, Sabino e Rodrigo Nestor, do São Paulo, e Zé Rafael, do Palmeiras. Também serão julgados o auxiliar João Martins e o diretor Anderson Barros, ambos do Palmeiras.
O zagueiro Sabino, do São Paulo, foi enquadrado no artigo 254-A, do CBJD, que é de conduta violenta, por agredir Fernando Gallupo, funcionário do Palmeiras e historiador do clube. Zé Rafael e Rodrigo Nestor foram denunciados no mesmo artigo por terem trocado agressões no túnel dos vestiários. As penas são de quatro a 12 jogos de suspensão.
Luciano será julgado por ter sido expulso ao tomar dois cartões amarelos.
O Palmeiras também foi enquadrado no artigo 243-G por causa de gritos homofóbicos de alguns torcedores durante o jogo. Alguns palmeirenses gritaram “vai para cima delas” nas arquibancadas, e também foi possível ouvir um torcedor dizer “mais uma bicha morta” enquanto o lateral-esquerdo Patryck recebia atendimento médico.
Tanto Palmeiras quanto São Paulo também foram enquadrados no Art. 257, que é participar de rixa, conflito ou tumulto, durante a partida. A multa pode chegar até R$ 20 mil.
João Martins, auxiliar de Abel Ferreira, e Anderson Barros, diretor de futebol alviverde, ainda podem receber multa, de R$ 100 a R$ 100 mil, e suspensão de uma a seis partidas, provas ou equivalente, por protestos contra arbitragem.
*Com informações do ge
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