Problema se arrasta há mais de 50 anos; área possui cerca de 77 mil m² e fica localizada na região sul, ao final da Colônia da Fepasa.
O prefeito Jorge Seba enviou Projeto de Lei para Câmara Municipal solicitando autorização para abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 1,540 milhão para compra da área onde serão construídas as 180 casas do desfavelamento do Matarazzo e Esmeralda. A área possui cerca de 77 mil m² e fica localizada na região sul, ao final da Colônia da Fepasa e ao lado do Jardim Vivendas.
“Sabemos da responsabilidade social de todos nós, administradores públicos e Câmara Municipal, para caminharmos, juntos, no sentido de sanar este problema que se arrasta há tantos anos”, disse o prefeito Jorge Seba.
Na última sexta-feira (9), em live realizada pelas redes sociais da Prefeitura, Seba anunciou o primeiro passo para a concretização do programa de desfavelamento, a assinatura do convênio com a Secretaria de Estado da Habitação. A conquista foi comemorada junto ao vice-prefeito Cabo Valter; vereador Daniel David – que representou a Câmara no ato; deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Carlão Pignatari – que intermediou a assinatura com o Governo do Estado; e três representantes dos moradores, Rita Gouvea, Diego Miranda e Rodrigo Colorido.
Na ocasião o prefeito, emocionado, demonstrou indignação sobre a situação vivida por essas famílias há 50 anos. “Desde os nossos primeiros dias de governo, apontamos como uma das prioridades principais, o desfavelamento. Não é possível seres humanos serem tratados diferente. Hoje, estamos dando um primeiro passo para conseguirmos algo lá na frente que é buscar a tão sonhada casa para aquelas pessoas que moram em situações desiguais. No nosso mandato, vamos olhar muito para o social, para as pessoas que mais precisam.”
A moradora Rita Gouvea disse que “a conquista é de 50 anos, muitos dos nossos familiares morreram aguardando essa realização. Esperamos demais e agora só temos a agradecer”. Outro representante dos moradores também comemorou a conquista. “Eu moro lá há quase 30 anos, minha mãe morou há mais tempo e morreu com o sonho de ter sua casa própria. Abrimos diálogo com o prefeito e o vice-prefeito e entendemos que o desfavelamento era realmente prioridade”, disse Colorido.