Jogador não deve atingir meta que consta em contrato, mas negociação entre clube e atleta está avançada para que ele permaneça.
O lateral-direito Rafinha dificilmente cumprirá a meta estabelecida em seu contrato com o São Paulo para a renovação automática, mas isso não será barreira para a permanência. Na diretoria tricolor, a expectativa é de que o acordo seja estendido para o ano que vem mesmo assim. Uma cláusula prevê a ampliação do vínculo caso Rafinha participe de 60% dos jogos do São Paulo na temporada, com pelo menos 45 minutos em campo em cada um deles.
Para isso, porém, Rafinha teria que atuar em seis dos últimos sete jogos no ano – ele não é titular absoluto, divide a função com Igor Vinícius.
O lateral já jogou 40 partidas com pelo menos 45 minutos na temporada, sendo que a meta, proporcional aos 77 confrontos do São Paulo em 2022, é de 46 jogos.
Nada disso, entretanto, tira o otimismo da diretoria de manter o atleta de 37 anos no elenco do ano que vem.
As negociações são tratadas como “bem adiantadas”, e Rafinha, após o jogo contra o Botafogo, declarou estar feliz no São Paulo.
Mesmo sem ser titular, o lateral é descrito como um líder do elenco, por sua experiência. Nesse ano, tem atuado, às vezes, como zagueiro numa formação com três defensores – o setor tem dado dor de cabeça ao técnico Rogério Ceni por causa das lesões.
O atleta é um dos nomes da extensa lista do São Paulo de jogadores em fim de contrato. A relação tem Andrés Colorado, Eder, Igor Gomes, Miranda, Marcos Guilherme e Luizão, que devem sair, além de Gabriel Neves, Reinaldo e Walce, com mais chances de permanecer.