Fora dos planos, argentino não aceita rescisão contratual, nem propostas de outros clubes.
Em meio a um esforço para reduzir a folha de pagamento depois de 11 contratações para a temporada, o Santos tenta resolver um impasse com Julio Furch, atacante que tem salário de mais de R$ 1 milhão. Fora dos planos, o argentino não aceitou as últimas propostas que recebeu para sair.
Com Furch treinando em horário alternativo desde a chegada do técnico Pedro Caixinha, no início do ano, a diretoria do Santos deseja rescindir o contrato dele, válido até dezembro de 2026, ou negociá-lo com outro clube. Mas tem encontrado dificuldades.
O atacante de 35 anos, que jogou 63 partidas pelo Peixe e marcou nove gols, não abre mão do que tem a receber do clube e não se interessou por propostas de outros times até o momento.
Se não conseguir a rescisão amigável, o Santos tentará, na próxima janela de transferências, propostas melhores para vender o atacante.
“Nós temos, infelizmente, problemas que estão vindo de gestões anteriores, dentre elas o Furch. Nós conseguimos solucionar grande parte dos demais, que foram encaminhados e negociados”, disse Marcelo Teixeira, em entrevista à Joven Pan News.
O dirigente considera que Furch “encerrou o seu ciclo” no Peixe e confia no “nível profissional do jogador” para chegar a um acordo de rescisão ou a uma transferência.
“O Santos tinha um acordo com o jogador, valores realmente muito altos, jogador de uma certa idade. E esse contrato tinha uma vigência, e nós tivemos que estender por mais uma temporada para que o Santos pudesse utilizar o jogador ou negociar naquela oportunidade. Utilizamos o jogador na Série B do ano passado, mas chegou nesse limite que nós entendemos que o jogador encerrou o seu ciclo no Santos.”
“O Furch, apesar de algumas negociações e de interesse de outros clubes, não demonstrou o mesmo interesse em Sair do Santos. Ele tem contrato em vigência, mas eu acho que, pelo nível profissional do jogador e pelo que ainda nós ainda estamos tratando, temos a expectativa de que, em comum acordo, ele possa ser negociado, porque surgiram alguns clubes e ele não quis se transferir. Eu acredito que, até pela postura do profissional, ele possa encaminhar uma rescisão contratual ou fazer uma negociação que seja favorável a ambas as partes”, concluiu.
*Com informações do ge