Saev Ambiental segue com o monitoramento na Represa da Rua Pascoalino Pedrazzoli e na Lagoa do Parque da Cultura

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Apesar do início do trabalho de limpeza, avaliação já aponta que a atividade humana como a pesca tem provocado a perda da qualidade da água, e em consequência, a mortandade de peixes.


Concluída a operação da Saev Ambiental para a limpeza na represa situada na Avenida Pascoalino Pedrazzoli, no bairro Jardim Alvorada, atrás do Assary Clube de Campo. A ação que durou aproximadamente cinco dias, teve o objetivo principal de conter a mortandade de peixes. No entanto, mesmo após o término da limpeza, as equipes da Autarquia e da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) continuam o monitoramento do pH e do oxigênio dissolvido na água.

Este monitoramento se faz necessário, já que a limpeza na superfície da represa foi insuficiente para a recuperação do equilíbrio ambiental, e do mesmo modo afetando a lagoa do Parque da Cultura.

“Após a limpeza houve melhora no nível de oxigênio da água, porém não o suficiente. Os principais motivos são as baixas temperaturas deste inverno, a queda no nível de degradação de matéria orgânica (baixa atividade bacteriana no consumo de matéria orgânica), o crescimento de algas e plantas que consomem o oxigênio da água e geram outros gases. Além de causar a mortandade dos peixes, tais efeitos impactam diretamente na perda da qualidade da água”, detalha a responsável pela Divisão de Produção e Qualidade da Água da Saev, Edna Morillo, que está acompanhando o monitoramento

Até o momento as condições encontradas nos dois locais apontam para a frequente atividade humana gerando este desequilíbrio, como a pesca e a alimentação dos animais do Parque da Cultura. Tais condutas são expressamente proibidas nestes locais. “Após uma semana da realização da limpeza da represa, as plantas voltaram a crescer rapidamente já que a prática da pesca e de outras atividades aumentam a oferta de nutrientes (matéria orgânica) que influenciam diretamente no desequilíbrio e condições da qualidade das represas”, alerta Edna.

“Estamos sempre trabalhando para resolver os problemas ambientais e que impactam na vida da nossa população. Nesta situação, precisamos do engajamento de todos para que a represa e a lagoa sejam preservadas para a recuperação da qualidade da água”, destacou o superintendente da Saev Ambiental, Antônio Alberto Casali.