Vítima morreu no dia 14 de fevereiro. Funcionários foram afastados por conta da conduta adotada no atendimento ao caso da criança.
A Prefeitura de Penápolis/SP afastou os conselheiros tutelares envolvidos no caso da bebê de um ano e três meses que foi levada morta para o pronto-socorro. A mãe e o padrasto da criança foram presos preventivamente, denunciados e aguardam julgamento.
Segundo apurado, dois funcionários e um suplente foram afastados e três receberam advertência por escrito. Três não receberão salário durante o período.
A medida é uma “punição educativa” por conta da conduta adotada pelos conselheiros tutelares no atendimento ao caso da criança.
Caso
A bebê Mirella Fernandes chegou ao pronto-socorro de Penápolis, no dia 14 de fevereiro, com rigidez cadavérica, diversas marcas roxas e possível dilaceração do ânus.
A médica responsável por receber a menina acionou a Polícia Militar, após suspeitar da versão apresentada pela mãe.
Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou que a vítima teve hemorragia interna aguda, trauma abdominal e laceração no fígado. A menina não sofreu abusos sexuais.
O padrasto da criança foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e pode ter a pena aumentada porque o assassinato foi praticado contra uma pessoa menor de 14 anos.
Já a mãe foi denunciada por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima.
Segundo o boletim de ocorrência, o Conselho Tutelar de Penápolis recebeu várias denúncias de maus-tratos contra a menina.
*Com informações do g1