Polícia prende 2º suspeito de assassinar família encontrada em canavial

787

Família de Olímpia desapareceu no dia 28 de dezembro e triplo homicídio foi descoberto no dia 1º de janeiro, em Votuporanga. Pai, mãe e filha de 15 anos foram encontrados em um canavial e apresentavam sinais de execução.


A polícia prendeu na noite deste domingo (28.jan) o segundo suspeito de envolvimento no assassinato da família de Olímpia/SP, encontrada com sinais de execução em um canavial. O triplo homicídio foi descoberto pela polícia no dia 1º de janeiro, em Votuporanga/SP.

De acordo com a Polícia Civil, Rogério Schiavo, de 39 anos, foi encontrado em Pedranópolis/SP, durante o cumprimento de um mandado de prisão temporária.

“A participação já vinha sendo ‘ventilada’ nas investigações e foi confirmada pelo primeiro preso, capturado no dia 18, em interrogatório. Ele delatou a suposta participação do preso de hoje nos crimes”, conta o delegado Tiago Montagnini, delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Votuporanga.

Ainda de acordo com o delegado, o suspeito estava escondido em uma casa e se preparava para fugir na manhã desta segunda-feira. Ele negou o crime, mas foi preso temporariamente por 30 dias e, após audiência, será encaminhado ao presídio de Catanduva/SP.

O primeiro suspeito de envolvimento no crime, João Pedro Teruel, de 23 anos, foi preso no dia 18 de janeiro, em Valentim Gentil/SP. Ele confessou que ajudou a armar a emboscada contra a família.

A DIG de Votuporanga aguarda laudos e continua investigando o caso para tentar localizar outros suspeitos de participarem do crime.

Relembre o triplo homicídio

Anderson Marino, de 35 anos, a esposa Mirele Tofalete, de 32, e a filha deles, Izabelly, saíram de Olímpia para almoçar em São José do Rio Preto e comemorar o aniversário da mulher no dia 28 de dezembro. Desde então, ninguém conseguiu entrar em contato com as vítimas.

Depois de dois dias, familiares receberam a informação de que o celular de Anderson teria dado sinal em Votuporanga. Foi na cidade que os corpos foram encontrados por um ciclista que passava pelo canavial.

O veículo da família foi encontrado no canavial e apresentava marcas de tiros. O homem estava caído fora do carro, com ferimentos provocados por sete disparos. Ele entregaria maconha aos suspeitos do crime quando foi assassinado.

“Anderson foi o primeiro a morrer, com sete disparos. A esposa foi a segunda, recebeu 13 disparos, ela não teve tempo nem de tirar o cinto de segurança. A adolescente recebeu quatro disparos e estava escondida no banco”, revelou o delegado.

Antes de a família desaparecer, foi identificada uma ligação para o 190, número de emergência da PM, do celular da adolescente, mas a ligação não foi concluída. Durante a investigação, a polícia também constatou que o homem havia sido ameaçado de morte antes do crime. 

Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML). Conforme apurado, não foi realizado velório, mas os enterros ocorreram no dia 2 de janeiro, no Cemitério Jardim Parque das Primaveras, em Olímpia.  

*Com informações do g1