Embora seja a equipe menos vazada do Brasileiro, time de Abel Ferreira sofreu cinco gols nos últimos dois jogos. Técnico deve fazer uma mudança no setor para o jogo contra o Corinthians.
Embora o Palmeiras ainda tenha a defesa menos vazada do Campeonato Brasileiro com 25 gols sofridos em 31 jogos, o setor ligou um sinal de alerta no clube antes do clássico desta segunda-feira, contra o Corinthians.
Isto porque nos últimos dois jogos foram cinco gols sofridos, na vitória por 5 a 3 contra o Juventude e no empate em 2 a 2 com o Fortaleza, que fez a distância para o líder Botafogo voltar a três pontos.
No jogo em Caxias do Sul/RS, Abel Ferreira optou por Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Vitor Reis e Caio Paulista na primeira linha, com Aníbal Moreno à frente dela. Murilo e Piquerez, titulares no time ideal, estavam no departamento médico.
Já no amargo empate do Allianz Parque, o técnico usou Mayke no lugar de Rocha, suspenso, e Zé Rafael na vaga de Aníbal, também fora por acúmulo de cartões amarelos.
Os gols sofridos nessa sequência saíram da seguinte forma:
- Juventude: o primeiro em cobrança de escanteio fechada, o segundo a partir do rebote também de um escanteio e o terceiro em jogada individual;
- Fortaleza: o primeiro sai em uma sobra que a defesa não afasta após escanteio, e o segundo a partir de uma falha individual de Mayke ao tentar cortar cruzamento.
Esta dificuldade defensiva recente foi tema na última entrevista de Abel Ferreira. O técnico entende que o aumento nos gols não tem relação diretamente com o modelo do sistema defensivo em si.
“Tem a ver com a decisão dos jogadores. O primeiro gol do adversário (contra o Fortaleza) é um excelente arremate de fora da área e só faz gol quem arremata. Há que realçar a coragem do adversário, não conseguimos bloquear o segundo rebote”, justificou.
“E o segundo gol que sofremos são circunstâncias que acontecem no jogo, tem a ver com as decisões que os jogadores tomam. Aqui estamos juntos em todos os momentos, vamos corrigir como sempre fazemos”, completou.
Na avaliação do técnico, há problemas também ofensivos no Palmeiras. De tempos em tempos, ele bate na tecla de que a equipe não tem a eficácia esperada pelas chances que cria, embora também seja o melhor ataque do torneio, com 53 gols.
“Só peço que olhem para os erros defensivos do mesmo modo quando cometemos erros ofensivos. Para mim é tão grave um frango do goleiro quanto um jogador embaixo da baliza falhar o gol. Para mim, tem o mesmo peso”, declarou.
Para o jogo desta segunda, contra o Corinthians, na Neo Química Arena, o Palmeiras terá as voltas de Marcos Rocha e Aníbal Moreno entre os titulares. Murilo e Piquerez, embora estejam avançando na recuperação e já trabalhem no campo, devem levar mais dias para terem condições de voltar a atuar.
*Com informações do ge
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