Operação contra o PCC deixa dois mortos em Votuporanga 

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Operação contra o PCC deixa dois mortos em Votuporanga – Foto: Reprodução

Ação policial cumpriu 19 mandados de busca, apreensão e oito mandados de prisão temporárias em Votuporanga, São José do Rio Preto, Catanduva, Santa Albertina, Paranapuã, Lavínia e Serra Azul. Todos os investigados são apontados como integrantes da facção criminosa, segundo o MP.


Uma operação conjunta contra o tráfico de drogas ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) deixou dois suspeitos mortos após uma troca de tiros com agentes na manhã desta terça-feira (18.nov) em Votuporanga/SP.

A ação, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Militar, cumpriu, no total, 19 mandados de busca, apreensão e oito mandados de prisão temporárias em: Votuporanga/SP, São José do Rio Preto/SP, Catanduva/SP, Santa Albertina/SP, Paranapuã/SP, Lavínia/SP e Serra Azul/SP.

No total, oito pessoas foram presas até a manhã desta terça-feira, sendo uma mulher em flagrante que estava com grande quantidade de drogas.

A operação também cumpriu mandados no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de São José do Rio Preto, onde a equipe encontrou celulares e drogas na cela de presos, que mantinham contato com suspeitos no exterior, para combinar o tráfico de drogas. Ainda durante a ação, outras unidades foram vistoriadas, como por exemplo, a Penitenciária de Lavínia 1, a Penitenciária de Lavínia 3, a Penitenciária Casa Branca e a Penitenciária Serra Azul 3.

O promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Thomas Lamster, informou que os agentes foram recebidos a tiros pelos dois suspeitos que estavam armados com revólver calibre 38, com numerações suprimidas, ‘raspadas’. 

Os confrontos resultaram nas mortes de Carlos Henrique da Silva, conhecido como ‘Guga’, em um imóvel pela Rua Deoclécio Lasso, no bairro São Cosme, quase em frente a uma creche; além de Flávio Eduardo Bonifácio Pena, de 44 anos, conhecido como ‘Pena’, em um endereço pela Rua Prof.ª Elizabeth Aurora Soares Morlin, no bairro Sonho Meu.

Segundo o Ministério Público, todos os investigados são apontados como integrantes da facção criminosa.

A Operação Cronos faz parte de um conjunto de medidas de pressão sobre a facção no Noroeste Paulista e deve ter novos desdobramentos nas próximas etapas da investigação.