Peixe tem plano para repatriar uma de suas maiores revelações da base dos últimos anos. Tentativa é encarada como ousada e parte do processo de reconstrução.
O Santos tem o sonho de repatriar o atacante Gabigol. No último sábado, o Peixe fez uma proposta salarial de R$ 2 milhões mensais e agora aguarda a resposta do jogador. Embora reconheça a complexidade da negociação, o clube da Vila Belmiro acredita que passa uma mensagem positiva ao mercado e, caso o plano dê certo, estaria mais próximo também de Neymar no futuro.
Os números envolvidos na proposta chamam a atenção, sobretudo para um clube que disputa apenas a Série B do Brasileirão em 2024 e tem um teto salarial de R$ 350 mil. Apesar disso, o presidente Marcelo Teixeira está convencido de que a presença de Gabigol atrairia patrocinadores dispostos a bancar toda a operação.
Internamente, a proposta para o astro do Flamengo é encarada como um sinal positivo ao mercado. Mesmo em crise financeira e longe dos holofotes da Série A, o Peixe quer recuperar o status de força nacional. Contratar um jogador disputado por Palmeiras, Corinthians e Cruzeiro seria uma forte demonstração da reconstrução santista.
O que também está em jogo é o sonho de trazer Neymar antes da Copa do Mundo de 2026. Nos últimos meses, o clube da Vila Belmiro estreitou relações com o craque da seleção brasileira, que esteve em Santos para acompanhar os clássicos com Corinthians e Palmeiras neste ano.
A informação da amizade de Gabigol com Neymar é vista com bons olhos pela diretoria. A ideia seria ter o hoje flamenguista estabelecido no elenco e atrair o craque da Seleção para seguir o mesmo caminho e aceitar o retorno ao CT Rei Pelé – Neymar está no Al-Hilal desde agosto de 2023, quando assinou contrato válido por dois anos.
O plano é ousado, demandaria muito dinheiro e poder de convencimento do presidente Marcelo Teixeira. Embora não assuma publicamente, o Santos planeja conseguir o acesso para a Série A do Brasileirão neste ano e quer a disputar a Conmebol Libertadores, com um time forte e competitivo, em 2026.
*Com informações do ge
