A ativista votuporanguense esteve no ‘Por Elas’, realizado na Alesp, no último sábado (16).
A ativista votuporanguense, Mariana Rubio, participou no último sábado (16.se), na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), do denominado ‘Por Elas’, organizado pelo PSB Mulher e liderado pela Profª Lucia França.
Ao Diário, Mariana explicou que movimento busca viabilizar a aprovação de uma resolução interna do PSB que garanta 50% da chapa dos candidatos no Legislativo por mulheres. “Estive nesse evento representando as mulheres de nossa cidade, independente de partido político, pois entendo que quando uma mulher apoia a outra, todas nós ficamos mais fortes, isso sim é o significado de sororidade.”
“As mulheres encontram grandes dificuldades em ocupar espaços de poder, serem eleitas ou ter voz ativa nas tomadas de decisões políticas. A não ocupação desses espaços deixa as mulheres à margem dos processos de elaboração das políticas públicas, além de enfraquecer a democracia”, emendou.
Ainda de acordo com a ativista: “Medidas e ações como essa são de extrema importância para mostrar que o nosso País está mudando, que as mulheres estão enxergando o mundo além dos portões que a sociedade lhe impôs e finalmente entendendo que a vida pública não é um local majoritariamente masculino. Ter mais mulheres candidatas nas próximas eleições, infelizmente não é garantia de que teremos mais mulheres nos representando, mas nos mostra que teremos mais oportunidades. O fortalecimento e a participação das mulheres nos espaços de poder e decisão é um dos eixos prioritários de atuação das políticas para mulheres e a sub-representação política das mulheres é um dos fatores que impede a equidade de gênero. Assim, temos que promover a formação política e incentivar a participação das mulheres para que ocupem cargos de liderança política, e possibilitar uma democracia mais sólida e representativa.”
Mariana aproveitou para parabenizar a legenda pela iniciativa e sugeriu: “Fica aqui minha indicação para que outros partidos participem da mesma ideologia em 2024, já que a representatividade feminina alimenta o bem-estar e autoestima das mulheres por todos os âmbitos, seja em classe, cor ou orientação sexual. É sobre sentir-se capaz de também estar naquele mesmo lugar, em que outros sinônimos de referência também estiveram.”