Zagueira cita dificuldade de outras seleções na Copa do Mundo e afirma que estádio “brasileiro” ajudou a lidar com nervosismo: “Facilitou muito”
Titular do Brasil na estreia na Copa do Mundo Feminina, a zagueira Lauren admitiu que a goleada sobre o Panamá, na última segunda-feira, ajudou a seleção a ter mais confiança antes do duelo contra a França, no sábado. Em entrevista coletiva nesta quarta, a defensora citou a dificuldade de outras seleções no Mundial e celebrou a boa atuação coletiva no primeiro compromisso no Mundial.
“É claro que todo jogo de Copa é muito difícil. É Copa, estamos vendo as outras equipes, como os placares estão sendo apertados, os jogos estão sendo difíceis. Mas essa estreia trouxe, sim, confiança para o grupo. Isso é muito importante. Além de a gente ter ganhado, ter feito um bom jogo, ter sido consistente, a gente realmente ganhou confiança para o próximo jogo”, afirmou Lauren.
Disputando sua primeira Copa do Mundo, a jogadora de 20 anos afirmou que vem sendo mais tranquilo lidar com a experiência por ter participado de competições do tipo na base da seleção brasileira. Mas não escondeu que precisou lidar com o nervosismo antes do primeiro jogo em Copas, citando a importância do apoio da torcida em Adelaide.
“Um dia antes eu realmente estava mais nervosa, mas no dia do jogo eu fiz meus rituais que faço nos outros jogos, e acho que isso me tranquilizou um pouco. E entrar em campo e ver que o estádio quase todo era brasileiro, verde e amarelo, facilitou muito. A gente pôde sentir um pouco do Brasil, se sentir em casa, e me deixou muito mais confortável”, comentou.
O Brasil volta a campo pela Copa do Mundo no próximo sábado, às 7h, para enfrentar a França. O time comandado por Pia Sundhage lidera o grupo F do Mundial, com três pontos e quatro gols de saldo, e pode ficar bem perto das oitavas de final em caso de vitória sobre as francesas – as principais adversárias da chave, na opinião de Lauren.
“A França é uma equipe fortíssima, uma das tops do mundo. Mas nossa equipe também é fortíssima. É o jogo da nossa chave, principal confronto do nosso grupo. E a gente tem totais condições de reverter o histórico, esse histórico ruim da seleção em relação à França. É um jogo muito duro, que será resolvido nos detalhes, ofensivos, defensivos. Mas temos totais condições de fazer um grande jogo e sair com a vitória.”
*Com informações do ge