Clube cobra valores que supostamente deveriam ter sido repassados pela parceira em percentuais de receitas do Allianz Parque.
A Justiça suspendeu a execução solicitada pelo Palmeiras contra a WTorre. Sendo assim, a empresa não precisa quitar a dívida de R$ 128 milhões ao clube, quantia referente aos repasses que não foram feitos desde 2015. A data limite para a solução do caso era até esta quarta-feira (21.jun).
A WTorre divulgou uma nota reafirmando “que os temas comerciais referentes aos créditos e débitos de ambas as partes seguem em discussão de arbitragem, que é a esfera adequada de acordo com a escritura que rege a relação comercial entre as partes”.
Na sexta-feira passada, a Justiça estabeleceu o prazo de três dias úteis para a Real Arenas, que administra o Estádio Allianz Parque, pagar o valor ao Palmeiras. No entanto, com o novo comunicado, o time não receberá a quantia.
Por meio de Execução Judicial na 29ª Vara Civil da Comarca de São Paulo, o Palmeiras cobra repasses não realizados pela Real Arenas no valor R$ 127.972.784,97 (até março de 2023). A pedido do clube, foi instaurado inquérito policial para que sejam apurados os possíveis delitos de apropriação indébita e associação criminosa por parte da empresa.
Desde a inauguração do Allianz Parque, realizada em novembro de 2014, a Real Arenas efetuou os repasses apenas em sete meses, de acordo com o Palmeiras. A WTorre, por sua vez, contesta o valor da dívida e entende que existem créditos e débitos de ambas as partes.