Justiça condena criminosos presos com ‘arsenal’ e drogas em Votuporanga

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Justiça condena criminosos presos com 'arsenal' e drogas em Votuporanga – Foto: DISE/Divulgação

W.R.S.P., de 28 anos, vulgo “Do”, e P.F.E., de 34 anos, conhecida como “Pri”, foram presos durante uma operação da DISE que representou um duro golpe contra o crime organizado.


A juíza da 1ª Vara Criminal de Votuporanga/SP, Gislaine de Brito Faleiros Vendramini, condenou os dois criminosos flagrados com um vasto arsenal e mais de R$ 500 mil em drogas, durante uma operação deflagrada em maio deste ano pela DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes).

Conforme noticiado pelo Diário, a época, as prisões ocorreram após um intenso trabalho de investigação que resultou na identificação do esconderijo de armas e drogas de uma das lideranças do tráfico em Votuporanga, W.R.S.P., de 28 anos, vulgo “Do”. O indivíduo utilizava a casa de uma mulher identificada como P.F.E., de 34 anos, conhecida como “Pri”, na Rua Tocantins, para tentar enganar a polícia, já que “Pri” possuía um trabalho lícito em uma conhecida padaria de Votuporanga, o que dificilmente despertaria a atenção das autoridades.

No entanto, o que “Do” não imaginava é que os agentes da DISE estavam monitorando seus passos e perceberam que as visitas de dele à casa de sua comparsa eram constantes, de modo que ficou possível concluir pelo seu modo de agir e que na verdade aquela residência que a mulher morava tratava se do “mocó”, lugar onde “Do” guardava suas drogas e armas.

Após juntar informações levantadas pela investigação, a DISE solicitou à Justiça mandados de busca e apreensão tanto para a casa de “Pri”, quanto para a residência do traficante, sendo que, após autorizados pelo Judiciário, deflagraram a operação “Acesso Negado”.

No imóvel da mulher os policiais civis encontraram dois sacos de cocaína com peso bruto aproximado de 18,550 kg, além de três tijolos prensados da mesma substância, totalizando 3,150kg, além de um verdadeiro arsenal, incluindo uma pistola israelense calibre 9mm com dois carregadores, uma pistola Zigana Torkiye calibre 9mm, duas pistolas Glock calibre 9mm (sendo uma adaptada com conversor para metralhadora), uma espingarda semiautomática calibre 12 com dois carregadores, 26 cartuchos calibre 12, 108 cartuchos de calibre 9mm e 30 munições calibre 9mm.

Após a conclusão do inquérito, os dois foram denunciados pelo Ministério Público por tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de armas de fogo.

O processo tramitou na Comarca de Votuporanga e, nesta semana, foi dada a sentença.

De acordo com a decisão da Justiça, “Do” foi condenado a 19 anos de prisão, enquanto “Pri”, a 11 anos de cadeia, em regime inicialmente fechado. As prisões, apreensões e penas foram uma resposta positiva para a sociedade de bem e um duro golpe para o crime organizado.

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