Jovem afirma ter visto homem colocar órgão genital para fora em sessão de cinema; dono da sala nega

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Imagem meramente ilustrativa

Uma jovem afirmou através de redes sociais que flagrou um homem próximo ao banheiro das mulheres durante sessão no Cine Votuporanga; O dono do Cinema, por outro lado, afirma que não tomou nenhuma providencia porque não ficou comprovado o ato libidinoso.

Da Redação

Isabella Ramos usou o grupo de Facebook “Reclame Votuporanga 2.0” para expor sua indignação. Ela conta que foi ao Cine Votuporanga com familiares para assistir Malevola, filme indicado para todas as idades, principalmente crianças. “Eu e meus familiares, estávamos sentados próximos à porta do banheiro feminino; em determinado momento duas meninas foram em direção ao banheiro, quando um senhor que estava sentado atrás de mim e da minha irmã, se levantou e sentou-se em uma poltrona próxima a porta do banheiro. Achamos estranho e ficamos observando para ver se ele não iria entrar no banheiro. Naquele momento eu estava com vontade de ir ao banheiro, mas fiquei com medo daquele homem, então pedi a minha irmã para me acompanhar e enquanto eu estivesse lá dentro, ela ficaria na porta vigiando. Quando sai do banheiro liguei a lanterna do meu celular e apontei para o homem e notei que ele estava com seu órgão genital pra fora; imediatamente minha prima, que também presenciou a cena, foi falar com o dono do Cinema, o Sr. Claudio Rossete, para dizer que havia um homem se masturbando naquele local. Fomos com o Claudio até o homem, eu e a minha prima. Eu disse ao dono do Cinema que o homem estava se masturbando, mas o Claudio disse que não, que ele não estava, e afirmou que tinha certeza que o homem não estava. Eu vi, disse ao Claudio, mas ele disse que não ficou comprovado e saiu do local”, afirmou Isabella em seu post na referida página da Internet.

Por outro lado, o dono do Cinema, conhecido como Claudinho, disse a reportagem que realmente não viu o homem realizando tais atos e que se tivesse visto tomaria as providencias necessárias. “Não tinha como provar nada, na hora que cheguei perto do homem ele estava normal e não se encontrava realizando nada de errado. Não tinha provas que estava fazendo o que a moça disse, por isso preferi mantê-lo onde estava”, se defende.

Claudinho conta que é dono do Cinema há muitos anos e que nunca passou por uma situação dessas. “As redes sociais estão me detonando, como se eu tivesse culpa de alguma coisa. O meu cinema é frequentado pela minha família, é um lugar de respeito. Essa situação está sendo muito chata pra gente. Eu jamais poderia tirar uma pessoa do meu cinema mediante uma acusação da qual eu não tive como provar. E essa pessoa se não tivesse culpa. Naquele momento, foi o que fiz, não podia provar nada, então, não tomei decisão nenhuma”, finaliza.

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