Jovem e combativo, Guii Abreu fala sobre a necessidade de oxigenação da política local e da defesa de causas como educação e saúde.
O jovem e combativo votuporanguense Guii Abreu, de 24 anos, é um dos pré-candidatos a vereador nas eleições de 6 de outubro e almeja uma cadeira na Câmara Municipal de Votuporanga/SP.
Apesar da pouca idade e prestes a debutar nas urnas, Guii, que sempre estudou em escola pública e é enfermeiro por formação, tem experiência quase 9 anos na política, seja em movimentos de juvenis ou como assessor no Congresso Nacional, Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e na Câmara Municipal.
“Desde os meus 15 anos estou atuando no meio, sempre fui apaixonado por política, não por politicagem. Sou pré-candidato a vereador pelo Avante e quero continuar defendendo os interesses da população de Votuporanga. Não me coloco a disposição dos votuporanguenses para fazer amizades na Câmara, e sim para trabalhar de forma inteligente e sóbria em prol da população. O potencial desse município é enorme, e mais do que nunca teremos nessas eleições a oportunidade democrática de oxigenar a política na nossa cidade”, afirma.
Questionado sobre pautas que pretende defender, caso eleito, o pré-candidato explica: “Sou enfermeiro por formação, fiz estágio remunerado na Santa Casa e em hospitais, por isso sei os problemas enfrentados pela área, mas não podemos nos fechar em torno de uma causa e esquecer as demais. A educação por exemplo, outro setor que merece atenção no nosso município, precisamos trabalhar para aumentar a capacidade do sistema, inclusive das creches, de receber esses alunos. Sem, é claro, esquecer de contratar, capacitar e valorizar os servidores que estarão ali na linha de frente, no dia a dia. Isso impacta no mercado de trabalho de diversas maneiras, além da contratação por si só, vai liberar essa mãe, esse pai, para realizar suas atividades profissionais com maior tranquilidade. Sabendo que sua filha, seu filho, estará bem cuidado. Por isso eu insisto, nesse momento precisamos renovar a política local, tirar as velhas cartas marcadas que estão aí há décadas e colocar mentes jovens, com ideias novas, renovadas, com ânimo, disposição, vontade de trabalhar em prol das pessoas.”
“E digo mais, é necessário trabalhar para incentivar a geração de empregos. Na saúde, por exemplo, atuar na captação de recursos em Brasília, em São Paulo, para acelerar as filas de exames e procedimentos. Aumentar a cota da Prefeitura. É inaceitável que uma pessoa espere meses por um exame básico, qual o sentido de você ter um pedido de exame hoje e fazê-lo daqui 30 dias? Sem falar de ultrassom, endoscopia, a questão da interminável fila para cirurgias de Glaucoma, dentre uma infinidade de necessidades da população. É preciso direcionar o investimento. Parar com o turismo em Brasília e São Paulo e, de fato, passar o chapéu, pedir recursos”, emendou Guii Abreu.
Questionado sobre seu jeito sanguíneo e possíveis implicações na Câmara, se eleito, o pré-candidato foi taxativo: “Olha, as pessoas dizem que sou polêmico, mas esse espírito combativo precisa estar ao lado da população, principalmente dos menos favorecidos. Não sou amigo, não tenho parceria com vereador nenhum. Se eleito, irei para defender direitos. É necessário aos vereadores que façam um mandato inteligente, não tem essa de fazer oposição por fazer ou ser base cega, é necessário entender o que se está em pauta para decidir pelo bem da municipalidade. Nem tudo é terra arrasada, e nem tudo é o paraíso, se faz necessário trabalhar para construir o meio termo, de preferência beneficiando a população que é, quem de fato, precisa do poder público, da administração municipal.”
“Mas se a pergunta foi no sentido de uma possível mudança de comportamento após eleito, reitero, não fugirei, jamais. Não tenho medo. Não vão conseguir me calar. A não ser que me matem. Sou ficha limpa de verdade, e falar dos problemas existentes às vezes incomoda, mas é necessário, por isso, continuarei na luta”, considerou o pré-candidato.
Questionado sobre articulação política, o pré-candidato não fugiu e foi categórico: “Não tenho acordo, arranjo, articulação com ninguém, inclusive, para prefeito. Por enquanto sou só pré-candidato, é verdade, em agosto haverá novos passos do cronograma político, porém, com uma concepção extremamente clara que é atuar para a renovação das cadeiras da Câmara, em ideias e disposição para trabalhar em prol dos votuporanguenses. Afinal sou nascido aqui e também quero ver Votuporanga indo para frente de maneira sólida e organizada.”