Governo de São Paulo afirma que GP do Brasil terá 100% do público

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Largada da edição 2019 do GP do Brasil da F1, em Interlagos — Foto: Mark Thompson/Getty Images

Governador João Dória diz que realização da etapa está garantida em Interlagos em 7 de novembro, podendo ser adiada para o dia 14; evolução de vacinação no estado motiva organizadores da prova.


O Estado de São Paulo afirmou que o GP do Brasil da Fórmula 1 será realizado em 7 de novembro deste ano, no Autódromo de Interlagos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (16) pelo governador João Dória, que revelou também que o quadro da vacinação contra o coronavírus possibilitou a disponibilização de novos lotes de ingressos a partir de 27 de agosto – e a presença de 100% do público. Cerca de 99,2% da população acima de 18 anos da capital paulista já recebeu a primeira dose do imunizante.

– Nesse momento, tem sido extremamente positiva a evolução da vacinação na cidade e no estado de São Paulo, e também o controle da pandemia, com a queda acentuada de casos, internações e de óbitos. Se houver alguma mudança, a Prefeitura e o Estado vão agir em conjunto com a F1 – disse Dória.

Dória alertou, porém, que a prova pode mudar de data, sendo adiada em uma semana para o dia 14 de novembro. A solicitação, feita pelo governo do Estado, foi encaminhado para a F1 de modo a aproveitar o feriado da Proclamação da República, em 15 de novembro.

– Quando iniciaram-se as conversas, a própria organização da F1 tinha uma grande preocupação com a capacidade de vacinação e da cidade de fazer a segurança sanitária. Temos tranquilidade com relação ao protocolo que a vigilância sanitária municipal irá executar – garantiu o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.

O governo paulista também confirmou que a etapa em Interlagos vai receber o terceiro teste das corridas classificatórias, maior mudança no formato dos grandes prêmios e introduzida no GP da Inglaterra em julho. O GP da Itália no Autódromo de Monza, em setembro, sediará o segundo teste da prova de classificação.

– Quando iniciaram-se as conversas, a própria organização da F1 tinha uma grande preocupação com a capacidade de vacinação e da cidade de fazer a segurança sanitária. Temos tranquilidade com relação ao protocolo que a vigilância sanitária municipal irá executar – garantiu o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.

O governo paulista também confirmou que a etapa em Interlagos vai receber o terceiro teste das corridas classificatórias, maior mudança no formato dos grandes prêmios e introduzida no GP da Inglaterra em julho. O GP da Itália no Autódromo de Monza, em setembro, sediará o segundo teste da prova de classificação.

A crise sanitária forçou o adiamento ou cancelamento etapas como Canadá, Turquia, Austrália, Singapura e China, por razões logísticas e de saúde. O Brasil ainda não alcançou a meta orientada por especialistas para a segunda dose ou dose única da vacina contra a Covid-19, em torno de 22% da população, mas o diretor-executivo da etapa brasileira, Alan Adler revelou que a expectativa de imunização do país foi vista com bons olhos pela direção da F1:

– O que a F1 enxergou em São Paulo pra confirmar o grande prêmio foi a seriedade que o governo e a prefeitura passaram com o plano de vacinação. Em casos como (o cancelamento das provas) no Canadá e na Turquia; o Canadá mal tinha começado seu programa de vacinação, e a Turquia tinha o problema das equipes não poderem retornar para a Inglaterra. Hoje o Brasil vive um cenário muito diferente e isso traz garantia.

O GP do Brasil ficou fora da temporada passada em razão da pandemia do coronavírus, assim como Estados Unidos e México. O secretário de saúde Jean Gorinchteyn reforçou que medidas serão adotadas para evitar a transmissão do vírus: além do uso obrigatório de máscaras, será mandatória a apresentação de um teste de Covid-19 de até 48h, e que todos os espectadores estejam vacinados. A expectativa é que 70% dos presentes sejam de fora de São Paulo.

Dória garantiu que, até outubro, toda a população paulista já vai ter completado a imunização com a segunda dose da vacina, incluindo jovens de 11 a 17 anos, prometendo a aquisição das doses caso necessário.

*Informações/GE