Mundial acontece em novembro e dezembro de 2022. Presidente da FIFA também descarta prioridade momentânea para vacinação de atletas e garante segurança de jogos internacionais.
Gianni Infantino quer estádios cheios na Copa de 2022 e aposta na “mesma magia” de sempre. O presidente da FIFA concedeu entrevista nesta segunda-feira (1º), para divulgar uma campanha de apoio à vacinação contra a Covid-19 desenvolvida em conjunto com a OMS, e comentou as expectativas para o próximo ano.
A Fifa terá ações pela vacina durante o Mundial de Clubes com uma série de vídeos promocionais com jogadores e técnicos. O torneio começa nesta quinta-feira (4).
– Estou muito, muito confiante de que (a Copa) será incrível, teremos a mesma magia unindo o mundo. A Covid estará derrotada até lá. Se em dois anos isso não for possível, teremos um problema maior do que a Copa do Mundo – afirma Infantino.
A Copa do Catar está prevista para ocorrer somente no fim de 2022, entre 21 de novembro e 18 de dezembro. Antes há as Olimpíadas, com início previsto para julho deste ano. A proximidade dos Jogos gera o debate sobre a vacinação de atletas que irão a Tóquio, mas Infantino não acha que os competidores devam ter alguma vantagem.
– A prioridade das vacinas são, claro, das pessoas de grupo de risco e dos profissionais de saúde. Isso está muito claro em nossa mente. Não considero jogadores de futebol como um grupo prioritário. É claro que por razões de segurança, no contexto das competições e viagens internacionais nos próximos meses, a vacinação pode ser recomendada em algum momento. Mas tudo isso vai acontecer respeitando a ordem de distribuição estabelecida. Existem pessoas que são do grupo de risco e essas pessoas devem ter prioridade. E não são jogadores de futebol ou dirigentes.
As eliminatórias para a Copa já começaram na América do Sul e na Ásia, e devem começar na Europa em março deste ano. Infantino garantiu a viabilidade de partidas internacionais e destacou a importância de se observar as particularidades de cada país.
– Precisamos respeitar as decisões dos governos pelo mundo. A situação é muito diferente em todo o mundo. Vamos monitorar a situação nas próximas semanas e ver como está evoluindo. Os jogos internacionais serão em março, até lá vamos avaliar e ver onde é possível jogar e em quais condições, mas certamente não colocamos em risco a saúde de ninguém quando jogamos futebol.
*Com informações do globoesporte