Gavião entra em supermercado de Votuporanga e acaba resgatado pelo Corpo de Bombeiros 

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Gavião entra em supermercado de Votuporanga e acaba resgatado pelo Corpo de Bombeiros – Foto: Ilustrativa

Ao perceber a presença do carcará, uma funcionária do estabelecimento tentou espantá-lo com uma vassoura, mas ele estava assustado e a atacou. Ele foi capturado pelos bombeiros e reinserido na natureza.


Um gavião-carcará, que pertence à família dos falcões, adentrou um supermercado localizado na Rua Amazonas, na área central de Votuporanga/SP, no início da noite desta quinta-feira (30.out).

De acordo com o apurado, por volta das 19h, uma funcionária do estabelecimento ao perceber a presença da ave de rapina, tentou espantá-lo com uma vassoura, mas ele estava assustado e a atacou, fugindo para a cozinha.

Ainda segundo informações, o Corpo de Bombeiros efetuou o resgate do gavião-carcará, que foi posteriormente solto em Área de Preservação Permanente (APP), sem ferimentos. 

A ocorrência foi encerrada por volta das 19h34. Apesar do susto, a colaboradora do estabelecimento não ficou ferida com gravidade.

O gavião-carcará, uma espécie que ocorre em quase todo o Brasil e está em situação de vulnerabilidade, chama atenção por sua imponência. Com 56 centímetros de altura e envergadura de 123 centímetros, sua plumagem é característica, com a cabeça escura, pescoço claro e peito estriado. O bico curvado e os pés amarelos contrastam com as asas e o dorso marrom.

Uma curiosidade é a cera, a região sem penas perto dos olhos, que muda de cor conforme o “humor” da ave. Quando está em repouso, a cera fica vermelha ou alaranjada; durante disputas ou ação, ela se torna amarelada.

O carcará tem vocalização que lembra seu nome e, por vezes, inclina a cabeça para trás. Alimenta-se de pombas, cobras, lagartixas, anfíbios e carniça, sendo comum em rodovias, áreas queimadas e beira-mar. Pode ser confundido com um urubu, mas é facilmente identificado pelo comportamento e pelo voo característico.

Durante a reprodução, constrói seu ninho com galhos no alto das árvores ou utiliza o ninho de outras espécies. A fêmea põe de dois a três ovos, incubados por cerca de 30 dias. O filhote deixa o ninho aos três meses, mas ainda depende dos pais para alimentação.

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