Força no mercado e retorno esportivo: o que o Santos espera ao buscar um medalhão como reforço 

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Marcelo Teixeira na sala de imprensa da Vila Viva Sorte — Foto: Raul Baretta/Santos

Diretoria abre conversas com Gabigol e Dudu na tentativa de ter um nome de peso para marcar o retorno do Peixe à Série A do Brasileirão; veja como é a estratégia da direção.


O Santos está no mercado em busca de um nome de peso para ser a imagem do clube na temporada 2025. De volta à Série A do Brasileirão, o Peixe entende que precisa de um medalhão para passar uma mensagem positiva ao mercado e, consequentemente, atrair outros atletas com o mesmo status. Os nomes da vez são Gabigol, do Flamengo, e Dudu, do Palmeiras.

Cada um deles recebeu uma proposta milionária do clube da Vila Belmiro com salários ultrapassando os R$ 2 milhões mensais e valores de luva (premiação pela assinatura de contrato) de mais de R$ 20 milhões.

Os dois têm história no futebol brasileiro, são ídolos em Flamengo e Palmeiras, respectivamente, e estão passando por um momento de transição na carreira. 

Apesar de polêmicos, Gabigol e Dudu são respeitados pelos adversários, possuem bons números nas últimas temporadas e, portanto, são vistos pelo Santos como potenciais geradores de receita. 

A conta do clube é simples: gastar mais para ter um time competitivo e, consequentemente, ter mais exposição na mídia e possibilidades de vencer títulos em sua temporada de retorno à Série A do Brasileirão e Copa do Brasil. Se a estratégia der certo, os reforços de peso se pagarão e ainda por cima trarão lucros ao Peixe. 

Além da questão financeira, o Santos entende que nomes como Gabigol e Dudu trarão retorno esportivo imediato. 

Por outro lado, apesar do movimento ousado nos bastidores, o Peixe dificilmente conseguirá fechar algum desses negócios. Isto porque, o Cruzeiro já havia feito contato com Gabigol e Dudu antes do Peixe e a tendência é de que a dupla assine com o clube de Minas Gerais nas próximas semanas. 

Tática antiga 

Atualmente em seu sétimo mandato no Santos, o presidente Marcelo Teixeira fez um movimento parecido no passado. No início dos anos 2000, quando o clube enfrentava um jejum de títulos de quase duas décadas, optou por montar uma equipe com nomes como Marcelinho Carioca, Rincón, Edmundo e Viola. 

Na época, o tiro saiu pela culatra. Mesmo com o investimento alto e o potencial midiático, o Peixe não conseguiu ser campeão. 

*Com informações do ge

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