Dentre os padrões alimentares mais indicados para controlar e retardar o desenvolvimento da doença está a dieta mediterrânea, caracterizada pelo alto consumo de vegetais, frutas, leguminosas, peixes, cereais e gorduras insaturadas.
No mês de fevereiro, a campanha de conscientização Fevereiro Roxo reúne ações de prevenção e controle de doenças crônicas, entre elas a Doença de Alzheimer (DA).
A iniciativa tem como objetivo conscientizar e alertar a população a respeito da importância do diagnóstico precoce da doença em busca de garantir um tratamento adequado e um reforço nutricional seguro para auxiliar no controle dos sintomas e nas possíveis sequelas clínicas.
Definição e prevalência
A Doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, com um expressivo comprometimento progressivo das atividades de vida diária e baixa qualidade de vida.
O primeiro sintoma para ficar em alerta é a perda de memória recente que, com progressão e morte neuronal, leva ao desenvolvimento de sintomas mais graves como a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam 35,6 milhões de pessoas com Doença de Alzheimer no mundo, um número que tende a dobrar até o ano de 2030 e triplicar até 2050.
Nutrição e Doença de Alzheimer
Dentre os padrões alimentares mais indicados para controlar e retardar o desenvolvimento da doença está a dieta mediterrânea, caracterizada pelo alto consumo de vegetais, frutas, leguminosas, peixes, cereais e gorduras insaturadas, principalmente azeite de oliva.
Ela é considerada benéfica para a redução dos riscos neurodegenerativos, uma vez que auxilia na melhora da microbiota intestinal, alta oferta de fitoativos com capacidade neuroprotetora, além de ajudar na melhora dos sintomas e memória.
*Informações/g1/Roberta Lara é nutricionista e colaboradora da página “5 minutos de nutrição”