Crime de estelionato foi denunciado pelo MP no dia 27 de outubro de 2022 a sentença emitida no dia 13 de setembro deste ano. Mulher deve pagar R$ 20 mil como indenização a cada vítima, em Santa Fé do Sul/SP.
Uma falsa psicóloga de 45 anos foi condenada a quase 40 anos de prisão em regime fechado por usar diplomas falsos no atendimento a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Santa Fé do Sul/SP. O crime de estelionato foi denunciado pelo Ministério Público (MP) no dia 27 de outubro de 2022.
Conforme o promotor Felipe Bragantini de Lima, a sentença foi emitida no dia 13 de setembro deste ano. A mulher foi condenada a 36 anos de prisão pelo exercício irregular da profissão, além de pagar R$ 20 mil como indenização a cada vítima pelo “evidente abalo no estado emocional e psicológico” causado por ela. Cabe recurso da decisão.
A mulher trabalhava em uma escola particular do município como assessora pedagógica e, lá, identificou que diversos alunos foram diagnosticados com TEA. Depois, passou a oferecer aos pais das crianças o acompanhamento em seu consultório particular.
A mulher, contudo, fazia uso de diploma falso e não possuía formação em psicologia, conforme informações prestadas pela universidade e pelo Conselho Regional de Psicologia.
O caso foi denunciado à polícia, porque um dos pais descobriu que o diploma utilizado por ela era falso. Então, foram tomadas medidas judiciais, inclusive, busca e apreensão no consultório, pelas quais foi possível verificar que ela atendia pelo menos oito crianças.
A informação de para qual presídio a mulher foi encaminhada não foi divulgada. O caso tramita em segredo de Justiça.
*Com informações do g1