Suspeito de participar de um assalto a um carro-forte, Ademir Luiz Rondon foi preso no dia 29 de outubro, em Campinas/SP, durante ação da 5ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Bancos. Ele segue à disposição da Justiça em uma penitenciária de Avaré/SP.
O DNA de um ex-militar do Exército foi encontrado em um dos carros usados pela quadrilha que espalhou explosivos, fez moradores de escudo humano e roubou duas agências bancárias de Araçatuba/SP.
Suspeito de participar de um assalto a um carro-forte, Ademir Luiz Rondon foi preso no dia 29 de outubro, em Campinas/SP, durante ação da 5ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Bancos. Ele segue à disposição da Justiça em uma penitenciária de Avaré/SP.
Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), a colaboração do ex-militar com o crime organizado acontece desde 2015, quando se envolveu no fornecimento de armamentos para quadrilhas, motivo que resultou no seu desligamento do Exército.
A Polícia Federal investiga o envolvimento de Ademir no ataque às agências bancárias de Araçatuba. Há a suspeita, inclusive, de que o ex-militar do Exército seja um dos criminosos responsáveis por exercer papel de liderança dentro da organização.
Resumo do ataque em Araçatuba
- Grupo de 30 criminosos atacou três agências bancárias. Em duas delas, os bandidos conseguiram levar dinheiro; a terceira teve apenas os vidros atingidos por tiros; o valor não foi informado;
- Veículos foram incendiados para fechar vias e atrapalhar a chegada da polícia;
- Criminosos fizeram moradores e motoristas reféns, sendo que algumas das vítimas foram feitas de “escudo humano”; grupo também usou drone para monitorar a chegada da polícia;
- Três pessoas morreram na cidade, entre elas, um criminoso; outras cinco ficaram feridas, incluindo o jovem que teve os pés amputados;
- Dois suspeitos de participar do crime morreram em outras cidades, sendo um em Sumaré e outro em Piracicaba;
- 17 suspeitos foram presos;
- Ruas do Centro de Araçatuba foram isoladas, pois explosivos foram espalhados pela cidade; Gate apreendeu 98 bombas; trabalho para detonar e desativar levou mais de 30 horas;
- Explosivos deixados por criminosos tinham sensores para ativar explosões; outros eram acionados a distância (mensagem ou ligação).
*Informações/g1