SAP assume serviço por completo no mês de maio; policiais voltam para reforçar segurança nas ruas.
O deputado Carlão Pignatari comemorou o anúncio do fim da escolta de presos pela Polícia Militar no Estado de São Paulo. De acordo com o governo paulista, a partir de maio, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) assumirá por completo todas as escoltas de presos, retirando o ônus que recaia sobre policiais militares, que agora retornam às ruas para reforço da segurança.
A medida ganha ainda mais peso porque tem atuação direta do deputado, que conduziu na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no ano passado, a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que criou a Polícia Penal. Essa nova corporação é responsável pela escolta e segurança de presos, por meio dos agentes de escolta e de vigilância penitenciária.
“O nosso objetivo, ao criar a Polícia Penal, era aumentar a segurança dos cidadãos do Estado de São Paulo. Tirar a Polícia Militar dessa árdua tarefa de transportar presos é fundamental para o aumento do patrulhamento nas ruas. Agora, os agentes de escolta é que farão esse trabalho. Uma equipe especial, treinada apenas para isso”, disse o deputado Carlão Pignatari.
O anúncio do fim das escoltas pela PM foi feito pelos secretários da Segurança Pública, Guilherme Derrite, e da Administração Penitenciária, Marcello Streifinger. “Trata-se de um anseio antigo, cujo objetivo precípuo é aumentar o número de policiais no patrulhamento das ruas, retornando a Administração Penitenciária a atribuição legal que lhe é devida, o que certamente assegurará à sociedade paulista mais segurança, maior proteção e um combate ao crime mais efetivo”, afirmaram, em nota divulgada.
O deputado comemorou o anúncio e parabenizou a todos os envolvidos, lembrando, inclusive, que o governo já contratou mais de 1.500 homens para atuarem como agentes de escolta e vigilância penitenciária. “Todo esse resultado foi garantido com o trabalho dos nossos deputados e deputadas. Fico feliz e grato em ver mais um processo concluído”, disse Carlão Pignatari.