Imunização previne doenças como raiva, giardíase e leptospirose em cães e gatos; procedimento deve ser feito por veterinários.
O Centro de Proteção da Vida Animal de Votuporanga (CPVA) alerta que todo animal, como modo de prevenção a doenças infecciosas e até fatais, além de contribuir também para a proteção de outros animais que estão ao seu redor ou convívio, evitando surto de doenças, deve ser vacinado. Algumas preveníveis por meio das vacinas, são consideradas zoonoses, como a raiva, giardíase e leptospirose em pets (cães e gatos), que podem ser transmitidas do animal para o ser humano, incluindo crianças, adultos e idosos.
Antes de aplicar qualquer tipo de vacina, é necessária avaliação de um médico veterinário, único profissional capacitado a determinar se o animal está apto a receber o imunizante.
Por mais seguro que seja o procedimento, como todo medicamento que estimula o sistema imunológico, podem ocorrer reações como febre, falta de apetite e sinais de desânimo que oscilam de dois a três dias após a aplicação; em alguns casos, no local da vacina, pode surgir um pequeno nódulo, causando ou não dor, mas que deve desaparecer ao longo dos dias. Outros sintomas como vômitos, diarreia, espirros, tosse e nódulos que não desparecem, devem ser informados imediatamente ao veterinário.
Para animais filhotes que irão tomar as primeiras doses vacinais ou, em casos de cães e gatos adultos que nunca foram imunizados, é melhor evitar exposição exagerada a lugares com grandes concentrações de outros animais da mesma raça, como parques e Pet Shop, até que todo o esquema vacinal tenha sido completado. Nesses animais, as vacinas vão estimulando o sistema imunológico gradualmente até que seja atingido o nível de proteção adequado.
Nos casos de animais que já possuem um histórico regular de vacina e estejam recebendo as doses de reforço, não há restrições de acesso a qualquer lugar. E são as doses de reforço que irão garantir proteção por mais tempo por isso, não atrase o calendário de vacinas.