Parlamentar do PSL se desculpou “pelas palavras e exagero”; ele chamou o santo Padre de “pedófilo”. Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Carlão Pignatari, pediu desculpas ao Papa Francisco e a dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, e também à CNBB e a todos os ofendidos pelas palavras do deputado Frederico D’Avila.
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), deputado Carlão Pignatari, pediu desculpas ao Papa Francisco e a dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, e também à CNBB e a todos os ofendidos pelas palavras do deputado Frederico D’Avila do PSL que chamou os religiosos de “vagabundos”, “safados” e “pedófilos”.
O parlamentar também se desculpou, mas foi alvo de 4 representações por quebra de decoro na Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo.
D’Avila discursou logo após a missa no dia da Padroeira do Brasil em Aparecida, quando Dom Brandes afirmou que pátria amada não era pátria armada e que o país não precisa de fake news.
Em carta divulgada ontem (18.out), o parlamentar disse que não teve intenção de respeitar o Papa e pediu desculpas “pelas palavras e exagero”.
Em sua rede social, o presidente do maior parlamento estadual da América Latina, Carlão Pignatari, exaltou a importância da liberdade de expressão na tribuna da Alesp e pediu respeito: “A tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo é o lugar mais importante do plenário, onde as deputadas e deputados tem o direito de falar, expressar suas opiniões e representar os anseios do cidadão paulista. Também é um lugar onde o respeito deve ser priorizado. A tribuna é ponto de convergência, permitindo opiniões contrárias, mas jamais a pregação do ódio”.