Carille elogia entrega dos jogadores e se vê respaldado pela diretoria do Santos: “Gostam do trabalho” 

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Fábio Carille em Santos x América-MG — Foto: Reinaldo Campos/AGIF

Técnico aprova ambiente da Vila neste domingo, diz que está focado em conquistar o acesso e que não é o momento para pensar em 2025.


O técnico Fábio Carille valorizou a entrega dos jogadores do Santos na vitória sobre o América-MG por 2 a 1, neste domingo, na Vila Viva Sorte, pela 26ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. 

O resultado deste domingo manteve o Peixe na vice-liderança da competição nacional, agora com 46 pontos e um atrás do líder Novorizontino. No vestiário, o treinador ressaltou o comprometimento do time na reta final da temporada. 

“Foi isso que falei no final do jogo, para deixar a questão da organização defensiva e ofensiva para a comissão e eles virem com a entrega nesses 12 jogos que faltam para a gente alcançar o objetivo. Minha oração com eles foi sobre isso. Vir com a entrega, disposição e concentração, e prestar atenção nas nossas orientações. É assim que vamos trabalhar para terminar essa temporada.” 

Segundo o técnico, a vitória sobre o América-MG foi semelhante ao triunfo do Peixe contra o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro de 2021, quando ele também era o treinador. 

“Quero lembrar de uma situação que aconteceu em 2021 comigo. Eu chego para o segundo turno do Brasileiro e nos cinco primeiros jogos eu fiz um ponto. Na pandemia, não tinha tempo para treinar. Estreei numa sexta e já tinha jogo segunda, quinta. Era assim. Nossa primeira vitória foi mais ou menos dessa forma, contra o Grêmio. Um gol do Palha nos últimos minutos. Um jogo tenso. Hoje era um jogo tenso por conta dos nossos últimos resultados, mas a equipe mostrou personalidade. Persistiu, insistiu. No primeiro tempo não conseguiu. Voltou para o segundo tempo e valorizamos a vitória nessa reta final.” 

Sobre a pressão existente por conta do desempenho do time nas últimas rodadas, Carille disse estar tranquilo e que se sente respaldado pela atual diretoria: “O externo eu não consigo controlar. O interno estou bastante tranquilo. Terminou o jogo da Ponte, o presidente estava nos Estados Unidos e me ligou. Ficamos minutos conversando. Com o Gallo, com o Paulo, com o Marcelinho que também estava presente. O externo eu não escuto, não leio, não falo. O interno está muito controlado. Gostam do trabalho. Se não gostassem já estaria fora.” 

“Tiveram jogadores que se posicionaram chamando a responsabilidade para eles. Não é por eu ser bonito ou legal. Atleta gosta de resultado. Internamente, o presidente me liga quase todos os dias, nos encontramos. Nos encontramos não em locais particulares, é em restaurantes, na hora do almoço. Não tem o que esconder. O externo eu não sei. Sempre foi assim. Faz mais de 10 anos que não olho minhas redes sociais. Mas o interno está tendo um entendimento muito legal.” 

O comandante do Peixe também falou que não pensa na próxima temporada ou na permanência no clube neste momento. O foco, agora, é conquistar o acesso à Série A do Brasileirão. 

*Com informações do ge

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