Resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que menina teve hemorragia interna aguda, trauma abdominal e laceração no fígado. Portanto, Justiça deve pedir prisão preventiva do casal até 15 de abril.
A bebê Mirella, de um ano e três meses, que deu entrada morta no pronto-socorro de Penápolis/SP, não sofreu abuso sexual, segundo o que apontou o laudo definitivo da Polícia Científica de São Paulo/SP.
A titular da Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) de Penápolis, Thaisa da Silva Borges, informou que pretende pedir a prisão preventiva do casal até o dia 15 de abril.
A mãe e o padrasto da menina já estavam cumprindo o mandado de prisão temporária de 30 dias, expedido pela Justiça no dia 18 de fevereiro e prorrogado no dia 18 de março. A prorrogação foi solicitada para aguardar o laudo definitivo.
O resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a menina teve hemorragia interna aguda, trauma abdominal e laceração no fígado. A delegada acredita que a laceração no fígado da vítima foi provocada por um instrumento contundente.
“Poderia ser em virtude de agressões provocadas pelos próprios investigados. Eu acredito que seja isso”, diz.
Caso
A bebê Mirella deu entrada no pronto-socorro de Penápolis sem vida no dia 14 de fevereiro. De acordo com o boletim de ocorrência, a criança chegou ao local com rigidez cadavérica, diversas marcas roxas e dilaceração do ânus, aparentando violência sexual.
Ainda conforme o registro, a mãe e o padrasto da criança foram questionados sobre o ocorrido. Ambos alegaram que colocaram a criança para dormir no dia 13 de fevereiro e perceberam que a menina estava morta somente na manhã do dia seguinte.
A médica responsável por receber a menina, que foi levada por uma ambulância do Corpo de Bombeiros ao hospital, acionou a Polícia Militar após notar os sinais e suspeitar da versão apresentada pela mãe.
O policial que atendeu à ocorrência conversou com o Conselho Tutelar e descobriu que havia diversas denúncias de maus-tratos envolvendo a vítima. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Penápolis segue investigando o caso.
*Informações/g1