António descarta fazer contas com Corinthians no Z-4 e diz: “Me pagam para arranjar soluções” 

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António Oliveira, do Corinthians, no jogo contra o Botafogo — Foto: Marcos Ribolli

Com cinco pontos de 21 disputados, Timão está na zona do rebaixamento do Brasileiro: “Falta muito campeonato, é uma maratona, as contas fazemos no fim”, afirmou o treinador.


Em sete rodadas, o Corinthians acumula uma vitória, dois empates e quatro derrotas. A falta de bons resultados, como no último sábado, quando o time perdeu por 1 a 0 para o Botafogo, deixa o Timão na zona do rebaixamento neste momento.

O técnico António Oliveira, porém, diz que ainda não é momento de preocupações: “Já falei que as contas se fazem no fim, são 38 jogos e estamos com sete, no final vamos atingir nossos objetivos, e nas Copas vamos passando de fases, temos ambições. Falta muito campeonato, é uma maratona, as contas fazemos no fim.”

Em sete rodadas, o Corinthians acumula uma vitória, dois empates e quatro derrotas. A falta de bons resultados, como neste sábado, quando o time perdeu por 1 a 0 para o Botafogo, deixa o Timão na zona do rebaixamento neste momento.

O técnico António Oliveira, porém, diz que ainda não é momento de preocupações: “Já falei que as contas se fazem no fim, são 38 jogos e estamos com sete, no final vamos atingir nossos objetivos, e nas Copas vamos passando de fases, temos ambições. Falta muito campeonato, é uma maratona, as contas fazemos no fim.”

Embora o time tenha criado algumas oportunidades, o Corinthians não conseguiu balançar as redes mais uma vez na competição. Até aqui, só fez gols contra o Fluminense. Questionado sobre o que faltou, o técnico disse que as falhas foram no acerto das finalizações.

“Hoje faltou fazer gol (risos). Não faltou nada…Podíamos ter sido um pouco mais assertivos, ter mais qualidade, a condição emocional acho que pesa um pouco. Tivemos o dobro das finalizações do adversário. Mas acreditamos naquilo que é feito aqui. Não jogamos como na terça, mas fizemos um jogo ok, faltou marcar (um gol), mas acreditamos que estamos no caminho certo”, disse o treinador, que também lamentou o desfalque de Fagner.

“Temos que viver com a ausência do Fagner. Ele estará conosco no dia a dia, é alguém que depois de perder Cássio e Paulinho, dos sobreviventes como podemos chamar, eu tenho gosto que ele continue no futuro, mas agora vamos viver sem ele. Não vale a pena chorar, é viver o que temos. Me pagam para arranjar soluções. É isso que busco.”

Embora esteja forte na Sul-Americana e na Copa do Brasil, o Timão iniciou mal no Brasileirão. O técnico português disse que há uma diferença técnica dos adversários vencidos nas Copas para as equipes que hoje disputam a Série A do Brasileirão.

“É só olhar a qualidade dos adversários que temos enfrentado. Não justifica os cinco pontos de 21 possíveis, procuro resultados, não procuro desculpas. Não venho culpar elenco. É minha tarefa enquanto treinador, com os recursos que temos, fazer o melhor. Temos quer percebermos o contexto de cada competição e os adversários. Se formos intelectualmente honestos, mesmo com os seis insucessos, quatro derrotas e dois empates, tiro coisas positivas.”

“Hoje faltou o gol. Temos de ser mais assertivos nos último 30 metros, muito mais agudos e direcionados a gol. Acho que é uma equipe cada vez que sofre menos com o adversário. A equipe tem de ser mais assertiva para não dar a transição ao adversário. Fizemos coisas muito boas dentro desta reestruturação, dos problemas que estamos vivendo no clube, mas muitas coisas positivas, é uma equipe em crescimento”, analisou.

*Com informações do ge