A iniciativa dos vereadores resultou em um projeto de lei que acabou vetado pelo prefeito Jorge Seba (PSDB); Decisão pode ser derrubada ou mantida pelos parlamentares na sessão de segunda-feira.
O veto do prefeito Jorge Seba (PSDB) ao projeto que garantia agentes de segurança em escolas públicas e privadas de Votuporanga/SP está pautado para a 20ª sessão ordinária da Câmara Municipal, na próxima segunda-feira (5.jun).
O projeto originado na Casa de Leis, teve como signatários todos os vereadores, inclusive, sendo aprovado por unanimidade; porém, a iniciativa foi vetada pela Prefeitura, sob a alegação de inconstitucionalidade, além da incompatibilidade orçamentária.
Inicialmente, como noticiado pelo Diário, o projeto nasceu na esteira da comoção pública gerada pelos ataques recentes, com resultado morte, em ambiente escolar nos estados de São Paulo e Santa Catarina.
Desde que foi vetado no Paço Municipal ‘Tancredo de Almeida Neves’, o projeto voltou para a Câmara onde os vereadores devem decidir se manterão a decisão do chefe do Executivo ou se derrubam o veto.
De lá para cá, os parlamentares ouviram a terapeuta Mariana Rubio, que lidera um movimento de mães e responsáveis de alunos matriculados nas redes municipal e estadual que falou sobre a importância da derrubada do veto; por outro lado, o secretário municipal de Trânsito, Transporte e Seguranças, Marcos Moreno, apresentou o relatório final do Comitê Municipal de Segurança Escolar, criado para monitorar pontos críticos de segurança no ambiente escolar e apresentar recomendações, e sugeriu medidas como: mais botões de pânico, aumento de muro e cerca elétrica em escolas, dentre outras.
Manifestação
Nos bastidores, um grupo de mães se organiza para pedir pela derrubada do veto na próxima sessão, na Câmara.
Umas das principais lideranças do movimento, Mariana Rubio, divulgou um vídeo nas redes sociais, em que alegou perseguição: “Ontem [quinta-feira], eu estava entregando os convites para a sessão da Câmara, pela derrubada do veto, em frente a uma escola, e um diretor me expulsou da porta da escola, dizendo que ‘não podia panfletar lá’. Engraçado que em campanha política, pode”, afirmou.