Em reunião com a Fifa, organização em prol dos direitos humanos entrega petição com 280 mil assinaturas cobrando mais ações. Denúncias serão apresentadas ao país-sede.
Uma petição com mais de 280 mil assinaturas pedindo à Fifa para fazer mais pelos trabalhadores da Copa do Mundo de 2022, uma lista sobre riscos no setor de serviços do evento e a promessa de uma carta documentando mais abusos trabalhistas que continuam sendo cometidos no Catar. Esse foi o saldo da reunião realizada na segunda-feira pela Fifa com representantes da Anistia Internacional.
A petição com centenas de milhares de assinaturas de torcedores foi entregue por Alexandra Karle, diretora da Anistia Internacional na Suíça. A organização não governamental que defende direitos humanos pelo mundo pede à Fifa que tome medidas concretas para melhorar os direitos de trabalhadores imigrantes, influenciando o Catar a cumprir o programa de reformas trabalhistas antes de a Copa começar.