Técnico afirmou que jogadores tem liberdade para se posicionar politicamente.
A menos de um mês do início da Copa do Mundo, Tite está preocupado com o rendimento dos atletas que vão defender o Brasil no Catar, mas também sabe que a eleição presidencial causa uma polarização que pode atingir os torcedores.
Em entrevista para o jornal O Globo, o técnico relembrou que teve que jogar a Copa América de 2019, no auge da pandemia da covid-19, contra a sua vontade e descartou ser obrigado a ir até Brasília/DF após o Mundial.
“Eu não vou, nem ganhando nem perdendo. A seleção pode ir e eu não vou. É uma questão pessoal. E ela não depende de quem vai ganhar a eleição. Eu falei isso (pela 1ª vez) quando era o Michel Temer presidente. Não me sinto confortável, não é o meu chão”, declarou.
No último sábado, Neymar participou de uma live com o atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). O camisa 10 prometeu dedicar o seu primeiro gol no Catar para o chefe do Executivo. Segundo Tite, não há diretrizes para posicionamento político.
“Democraticamente, para usar o termo, e não me sentiria nunca à vontade. Eu faço através do meu exemplo, falamos entre nós sobre aquilo que é nossa realidade, o futebol”, disse.