Gestão municipal completará 500 dias no próximo dia 16, porém, devido a compromissos, apresentação ao Legislativo foi adiantada.
A 16ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Votuporanga/SP, desta segunda-feira (9.mai), foi iniciada com a participação do prefeito Jorge Seba (PSDB), que apresentou na tribuna da Casa de Leis um balanço dos 500 dias de sua gestão; marco será completado no próximo dia 16, porém, devido a compromissos pré-agendados optou pela antecipação.
No encontro com o Poder Legislativo, sob presidência de Serginho da Farmácia (PSDB), o prefeito discorreu sobre as principais ações das pastas no período, elencando por cronologia, voltando ao Hospital de Campanha, construído em um momento crítico da pandemia da Covid-19.
Seba falou sobre programas sociais, como o Prato Solidário; de investimentos na saúde como a realização de 1,9 mil exames do Programa Mais Saúde. Na educação, focou na contratação de profissionais e melhorias tecnológicas. Ele também falou sobre ações no esporte, cultura e desenvolvimento econômico.
Após a explanação do prefeito, a sessão foi suspensa por três minutos e retomada com andamento normal dos trabalhos, onde foram apreciados oito projetos.
No entanto, um assunto levantado na sessão anterior veio à tona, e conforme adiantado pelo Diário, defensores da causa animal estiveram na Câmara, munidos de cartazes e de uma nota de repúdio; do lado de fora, inclusive, diversas pessoas estavam acompanhadas por seus cachorros.
Tudo começou quando na agora penúltima sessão, a vereadora Edinalva Azevedo (UB) criticou a construção da Clínica Pet enquanto, segundo ela, falta hospital para crianças e idosos e disse que tem pessoas usando a causa animal sem fazer nada de fato pelos animais.
A fala da parlamentar irritou os defensores da causa animal que iniciaram um movimento. Nesta segunda, pelo menos uma dezena de pessoas ligadas à causa compareceram à sessão.
Ligado à causa, o vereador Chandelly Protetor (Podemos), utilizou a tribuna para questionar a fala de sua colega de Câmara que, em sua visão, foi “infeliz”.
Já Edinalva foi confrontada pelos protetores e até tentou dialogar, mas desistiu e se retirou do plenário, voltando mais tarde; ela não se pronunciou publicamente sobre o caso.
Um trecho da nota de repúdio diz:
“Nunca usamos a causa animal e fazemos muito pelos animais de rua. Não recebemos ajuda do Poder Público e dependemos de doação para manter os animais que foram retirados das ruas e boa parte do que é gasto com eles é tirado do nosso salário. Deixamos de comprar roupas novas, viajar ou sair para não faltar aos cães e gatos de rua. Parece loucura, mas é amor que temos por eles, algo que falta na sociedade. Hoje, ao total, temos mais de 300 cães sendo cuidados por protetores e perguntamos a vereadora: fazer o bem aos animais, como voluntários, é usar a causa animal? Certeza que não fazemos nada?”.