Semana Estadual da Leishmaniose reforça os cuidados para conter a proliferação do mosquito palha

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2006 Frank Collins This photograph depicts a Phlebotomus papatasi sandfly, which had landed atop the skin surface of the photographer, who’d volunteered himself as host for this specimen’s blood meal. The sandflies are members of the Dipteran family, Psychodidae, and the subfamily Phlebitaminae. This specimen was still in the process of ingestg its bloodmeal, which is visible through its distended transparent abdomen. Sandflies such as this P. papatasi, are responsible for the spread of the vector-borne parasitic disease Leishmaniasis, which is caused by the obligate intracellular protozoa of the genus Leishmania. Leishmaniasis is transmitted by the bite of infected female phlebotomine sandflies, injecting the infective stage (i.e., promastigotes) from their proboscis during blood meals. Promastigotes that reach the puncture wound are phagocytized by macrophages ,and other types of mononuclear phagocytic cells, and inside these cells, transform into the tissue stage of the parasite (i.e., amastigotes), which multiply by simple division and proceed to infect other mononuclear phagocytic cells. Parasite, host, and other factors affect whether the infection becomes symptomatic and whether cutaneous or visceral leishmaniasis results. Sandflies become infected by ingesting infected cells during blood meals. In sandflies, amastigotes transform into promastigotes, develop in the gut, (in the hindgut for leishmanial organisms in the Viannia subgenus; in the midgut for organisms in the Leishmania subgenus), and migrate to the proboscis. See PHIL 3400 for a diagram of this cycle.

Em tempos de pandemia da Covid-19, a ação de mobilização deve ocorrer em modalidades individuais a partir do próprio morador em sua própria residência.

Entre os dias 10 e 15 de agosto, o Governo do Estado de São Paulo promove a Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral. E a Secretaria da Saúde do Município, por meio do Setor de Controle de Endemias e Zoonoses (Secez), reforça os cuidados para conter a proliferação do mosquito palha, transmissor da leishmaniose visceral humana e canina.

Em tempos de pandemia da Covid-19, a ação de mobilização deve ocorrer em modalidades individuais a partir da próprio morador, com o manejo ambiental e mutirão de limpeza do quintal, podando as árvores, retirando matéria orgânica acumulada nesses, além de limpar o abrigo dos animais de estimação e cuidando da saúde deles.

Em 2020, o Município realizou a coleta de material em 1.950 cães e, destes, 150 apresentaram diagnóstico positivo para a leishmaniose. Quatro pessoas foram notificadas com a doença, embora, em um dos casos ocorreu a recidiva da doença.

A partir das notificações de suspeita da doença nos cães, a Vigilância Ambiental inicia as ações de bloqueio, com o manejo ambiental, pulverização e a coleta do sangue dos cães para análise laboratorial no entorno da área. Além disso, orienta a população sobre o manejo ambiental, realiza a pulverização nos imóveis e, por fim, a eutanásia. Todas essas estratégias planejadas pela Secretaria da Saúde no controle da proliferação do mosquito palha são criteriosamente aplicadas em conformidade com protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Cuidados necessários

O proprietário do animal deve tomar alguns cuidados para que seu cão e sua família mantenham-se livre da doença, como por exemplo, não soltar o animal para passear sozinho; manter casa e quintal sempre livre de materiais orgânicos; recolher constantemente frutas, folhas de árvores e restos de madeira – pois esses materiais acumulam umidade e favorecem a criação do mosquito transmissor; embalar e recolher o lixo corretamente; e adotar a posse responsável do animal, não permitindo que o mesmo fique solto nas ruas.