Em tempos de pandemia da Covid-19, a ação de mobilização deve ocorrer em modalidades individuais a partir do próprio morador em sua própria residência.
Entre os dias 10 e 15 de agosto, o Governo do Estado de São Paulo promove a Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral. E a Secretaria da Saúde do Município, por meio do Setor de Controle de Endemias e Zoonoses (Secez), reforça os cuidados para conter a proliferação do mosquito palha, transmissor da leishmaniose visceral humana e canina.
Em tempos de pandemia da Covid-19, a ação de mobilização deve ocorrer em modalidades individuais a partir da próprio morador, com o manejo ambiental e mutirão de limpeza do quintal, podando as árvores, retirando matéria orgânica acumulada nesses, além de limpar o abrigo dos animais de estimação e cuidando da saúde deles.
Em 2020, o Município realizou a coleta de material em 1.950 cães e, destes, 150 apresentaram diagnóstico positivo para a leishmaniose. Quatro pessoas foram notificadas com a doença, embora, em um dos casos ocorreu a recidiva da doença.
A partir das notificações de suspeita da doença nos cães, a Vigilância Ambiental inicia as ações de bloqueio, com o manejo ambiental, pulverização e a coleta do sangue dos cães para análise laboratorial no entorno da área. Além disso, orienta a população sobre o manejo ambiental, realiza a pulverização nos imóveis e, por fim, a eutanásia. Todas essas estratégias planejadas pela Secretaria da Saúde no controle da proliferação do mosquito palha são criteriosamente aplicadas em conformidade com protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Cuidados necessários
O proprietário do animal deve tomar alguns cuidados para que seu cão e sua família mantenham-se livre da doença, como por exemplo, não soltar o animal para passear sozinho; manter casa e quintal sempre livre de materiais orgânicos; recolher constantemente frutas, folhas de árvores e restos de madeira – pois esses materiais acumulam umidade e favorecem a criação do mosquito transmissor; embalar e recolher o lixo corretamente; e adotar a posse responsável do animal, não permitindo que o mesmo fique solto nas ruas.