SELEÇÃO BRASILEIRA – Tite afirma que irá refletir após a derrota do Brasil para a Argentina

866
Tite na derrota do Brasil para a Argentina nesta sexta-feira (Foto: Pedro Martins / MowaPress)

Técnico da Seleção Brasileira comentou sobre posicionamentos e desempenhos de seus comandados depois de seguir com a seca de vitórias após a conquista da Copa América

Após a derrota do Brasil para a Argentina na tarde desta sexta-feira, resultado que fez a Seleção Brasileira manter a seca após a conquista da Copa América – em cinco jogos até agora, foram duas derrotas e três empates -, o técnico Tite afirmou que irá refletir. Ele comentou sobre os posicionamentos e os desempenhos individuais de seus comandados.

– Eu vou refletir em cima de posicionamentos e em cima de desempenhos individuais. Hoje o jogo se caracterizou por contato físico também. Vimos quase que duelos individuais. Falei com o Scaloni e ele disse “sofremos no primeiro tempo, pressionávamos e não conseguíamos tirar a bola”, mas não traduzimos em gol – afirmou o treinador em entrevista coletiva após o amistoso na Arábia Saudita, completando:

– Aqueles jogadores que entraram bem, vamos tentar ajustar. Fabinho entrou bem, Lodi entrou bem. Você começa a ter versatilidade. Não estou falando que eles vão jogar. Quando trouxemos dois meias consolidados, deixando o Firmino na frente, ele (o sistema) trouxe um up. Há necessidade do resultado, sim. Há momentos de pressão e esse é um. A forma que vamos buscar é com discernimento, de maneira criteriosa, mas a necessidade do resultado se dá, sim. Mesmo num momento de preparação.

Para terminar a temporada de amistosos em 2019, novamente sem jogadores que atuam em solo brasileiro, o Brasil volta a campo na terça-feira, às 10h30, diante da Coreia do Sul. Durante a conversa com os jornalistas nesta sexta, Tite finalizou analisando a sequência do trabalho e a constante pressão diante do cargo que possui.

– Primeiro é saber que essa pressão é inevitável, a grandeza do cargo e da seleção, é inevitável. Saber desempenhar em cima disso é o primeiro passo. Vi um primeiro tempo bom, com domínio, mesmo não tendo as reais oportunidades maiores. No segundo tempo, não. Botei pivô, dois jogadores como pivô, aberto pelo lado esquerdo, Coutinho por dentro, buscamos alternativas para isso e não tivemos. Quando não tem o resultado, um conjunto de fatores pesa, inclusive emocional. Mesmo em jogos preparatórios, a grandeza do clássico traz isso – finalizou.