Prefeitura fecha ‘dengário’ após baixa procura por atendimentos 

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Saúde: Prefeitura fecha 'dengário' neste domingo - Foto: Reprodução

A Secretaria Municipal da Saúde informa que as pessoas com sintomas de dengue devem procurar a unidade de saúde mais próxima de casa. Município lidera o ranking de mortes pela doença no noroeste paulista e registra mais de 6,4 mil casos.


Votuporanga/SP anunciou o fechamento do “dengário” a partir deste domingo (30.jun) por conta do baixo fluxo de pacientes em junho. O Consultório Municipal Josephina Pirotello Pesciotto que era destinado apenas as pessoas com suspeita de dengue, volta a realizar outros tipos de atendimentos.

Por conta do fechamento do “dengário'”, a Secretaria Municipal da Saúde de Votuporanga informa que as pessoas com sintomas de dengue devem procurar a unidade de saúde mais próxima de casa.

Aos finais de semana, feriados ou em horário noturno os pacientes devem procurar o Pronto Atendimento do bairro Pozzobon ou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

Segundo o levantamento de atendimentos realizados pelo ‘dengário’ de Votuporanga no ano, em março foram 3.200 atendimentos; em abril outros 4.300; e o pico foi atingido no mês de maio com 4.953 atendimentos. Em junho o número recuou para 2.552.

A cidade que registra 9 mortes por dengue em 2024 decretou epidemia da doença em fevereiro. Votuporanga que lidera o triste ranking de mortes por dengue no noroeste paulista também contabiliza 6.447 casos positivos da doença e outros 2.711 estão em investigação; além disso, 11 casos de dengue sorotipo 3 foram registrados, desde o reaparecimento da variante no ano passado. Município também já soma 12 casos de chikungunya e outros 3 são investigados. 

“É importante ressaltar que, embora a procura por atendimentos no Ambulatório de Dengue tenha diminuído, Votuporanga ainda registra um alto número de casos de pacientes acometidos pela doença, registrando até o momento nove óbitos. Todos os cuidados de prevenção devem permanecer para que, juntos, possamos conter o avanço da proliferação do mosquito”, comenta a chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Angelica Bimbato.