Empresa Viva Sorte estampava os ombros da camisa do Tricolor; marca não foi exibida no clássico.
O São Paulo rescindiu o contrato de patrocínio com a empresa Viva Sorte, que em agosto do ano passado havia firmado um acordo com o clube válido até o fim de 2026.
A marca, que estampava os ombros das camisas de treino e jogo, deixou de ser exibida contra o Santos, domingo, no Morumbis. No lugar, o clube exibiu a logo do “Consórcio do São Paulo FC”.
Em nota enviada à imprensa, a diretoria do São Paulo confirmou o rompimento, oficializado na sexta-feira (17.abr).
Estão encerradas também as ações em conjunto. Ainda em 2024, a Viva Sorte lançou um produto voltado à torcida tricolor, o Viva Sorte São Paulo, cujas receitas eram divididas com o clube.
O ge apurou que a razão do rompimento foi um conflito de interesses da marca com a Superbet, patrocinadora principal do São Paulo que acaba de renovar o seu contrato até o ano de 2030.
A Viva Sorte, uma empresa de capitalização, lançou sua própria bet em janeiro deste ano, o que vinha causando problemas para o clube.
O Tricolor, agora, cobrará o valor da multa prevista por quebra de acordo por julgar que houve uma mudança “no objeto do contrato” por parte da empresa. Caso não haja um aceite por parte da Vida Sorte, a tendência é que a situação seja resolvida nas vias judiciais.
O ge tentou contato com a Viva Sorte, mas não obteve sucesso até a publicação da reportagem.
Segundo o site Poder360, o patrocínio do São Paulo com a Viva Sorte era avaliado em R$ 45 milhões. Até dezembro de 2024, o clube havia recebido R$ 7,8 milhões da empresa.
Nestes próximos dois anos, o clube receberia R$ 18,6 milhões anuais, pagas em parcelas mensais de R$ 1,6 milhão. Assim, o Tricolor deixará de receber aproximadamente R$ 30,8 milhões.
*Com informações do ge
