São Paulo decreta estado de emergência para dengue 

784
Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – Foto: Reprodução

Decisão foi tomada pelo Centro de Operações de Emergências (COE), coordenado pela Secretaria Estadual da Saúde. Estado registra mais de 138 mil casos e 31 mortes por conta da doença.


A minuta do decreto de emergência por causa da dengue no Estado de São Paulo prevê que os prefeitos das 645 cidades recomendem a suspensão de férias e folgas dos agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde, vigilância ambiental e unidades de saúde do município.

O documento ainda sugere a realização de blitz conjuntas de agentes comunitários, de saúde e de combate a endemias para visitar as casas e possíveis focos de dengue.

O remanejamento de servidores de outras áreas para a combate ao mosquito da dengue também é previsto no decreto que será promulgado, assim como a suspensão de licitações com o foco na saúde.

A decisão de decretar emergência foi tomada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) depois de recomendação dos integrantes do Centro de Operações de Emergências (COE). O estado atingiu a marca de 300 casos a cada 100 mil habitantes, indicando um sinal amarelo para o avanço da doença.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, 131 municípios paulistas se encontram em situação de epidemia, sendo que 22 já decretaram emergência em saúde pública, dentre eles, Votuporanga.

Os casos de dengue continuam crescendo em São Paulo e as autoridades ainda não têm uma previsão sobre quando ocorrerá o pico de infecções.

O governo paulista já repassou R$ 205 milhões a prefeituras para ações de combate à dengue.

Este cenário é caracterizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como emergência sanitária.

Cuidados contra a dengue 

Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta. 

Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água. 

Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.