Bruna Fernandes foi a convidada do bate-papo nesta quinta-feira (28), no Instagram.
O primeiro mês de 2022 não poderia acabar sem a realização de uma live da Santa Casa de Votuporanga e SanSaúde. O bate-papo ocorreu nesta quinta-feira (28/1), no Instagram, e chamou a atenção sobre a campanha Janeiro Branco.
A iniciativa é voltada para discussão da saúde mental. A convidada foi a psicóloga Bruna Fernandes, que enfatizou a importância da ação. “A ideia principal é que a gente saiba que todos têm o direito de cuidar da sua saúde mental, das emoções e psicológicos. Às vezes, é visto como tabu procurar ajuda e esse destaque para a campanha é fundamental para buscarmos pela qualidade de vida”, disse.
Ela explicou os transtornos. “São emoções que causam desordem mental no comportamento, no raciocínio, no aprendizado, na comunicação, alterando nossa saúde física muitas vezes. Precisamos ficar atentos a estes sinais. Os mais comuns são: depressão, ansiedade, fobia, autismo, estresse pós-traumático, transtorno obsessivo-compulsivo, bipolar, entre outros”, contou.
Bruna destacou quando é hora de pedir ajuda. “A gente espera muito, ao ponto de exaustão. Quando surgir sintomas, reconhecer nossas emoções, precisamos procurar auxílio profissional. Janeiro Branco surgiu para fortalecer isso, de nos priorizarmos”, complementou.
Ansiedade
A psicóloga detalhou ainda sobre ansiedade. “Tudo depende da intensidade. A ansiedade é comum, por exemplo em viagens, novidades. Já a crise de ansiedade é exacerbada, por conta dos sintomas, deixando a pessoa com dificuldade de realizar tarefas no dia a dia”, afirmou.
Depressão
Ela diferenciou a tristeza da depressão. “Ninguém está livre da tristeza, é uma emoção natural, saudável e passageira. Dura semanas e não é tão intensa, relacionada a algo específico. Já depressão persiste, é um estado de melancolia profundo, com a perda dos prazeres, desinteressado com a vida”, disse.
Bruna enfatizou que é fundamental que a pessoa esteja aberta ao diálogo. “Em alguns casos de depressão, os indivíduos convivem normalmente com os demais. Mas por dentro, estão em sofrimento, angustiados e tristes, prejudicando seus afazeres e interferindo na qualidade de vida. É muito importante que eles se abram, falem o que sentem e estejam dispostos a querer ajuda”, frisou.
Síndrome do pânico
A psicóloga também comentou sobre a síndrome do pânico, que pode estar relacionada à algum gatilho emocional. “Geralmente, pode ser algum trauma que se intensificou e hoje interfere na qualidade de vida, prejudicando no dia a dia. Essas pessoas sofrem por se privarem de muitas situações, para evitar o contato com esse gatilho”, finalizou. Perdeu a live? Ela está salva no IGTV do Instagram da Santa Casa!