Governador João Doria anuncia mudanças no Plano SP nesta quinta-feira, 7
Da Redação
A região de Votuporanga que pertence a DRs de Rio Preto, segundo os dados disponibilizados pela Fundação Seade, deve regredir para a fase laranja do Plano SP na atualização que será realizada nesta quinta-feira, 7. Os municípios do Departamento Regional de Saúde de Rio Preto só não recuarão de fase caso haja alguma mudança na metodologia adotada pelo governo estadual.
Na fase laranja, shoppings centers (com proibição de abertura das praças de alimentação), comércio de rua e serviços em geral podem funcionar com capacidade limitada a 20%, horário reduzido para quatro horas seguidas e adoção dos protocolos padrão e setoriais específicos. Fica proibida a abertura de bares e restaurantes para consumo local, salões de beleza e barbearias, academias de esportes em todas as modalidades e outras atividades que gerem aglomeração.
“Nesta quinta-feira municípios podem retroceder ou avançar. Na média, tivemos um leve aumento de casos, internações e óbitos nas três regiões do Vale do Paraíba, São José do Rio Preto e Vale do Ribeira.”, disse o secretário de Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi.
Segundo secretário, São José do Rio Preto é a região com mais chance de retroceder.
A região deve recuar de fase por causa do aumento de casos, óbitos e internações. Até ontem (6), quando foram fechados os números que definem a reclassificação de hoje, os casos subiram 25,4%, os óbitos 9,1% e as internações 14,3%. As internações e óbitos a cada 100 mil habitantes fecharam em 61,25 e 7,3.
Esses números colocam o critério Evolução da Pandemia na fase laranja. Mesmo que a taxa de ocupação de leitos de UTI esteja com números de fase verde (59,5%), o pior índice é levado em consideração na hora da classificação.
Critérios técnicos
Há dois critérios para cálculo da fase de risco e enquadramento de cada região: capacidade de resposta do sistema de saúde e evolução da epidemia.
O critério “Capacidade de Resposta do Sistema de Saúde” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de ocupação de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19; e (2) quantidade de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19 por 100 mil habitantes.
O critério “Evolução da epidemia” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de contaminação; (2) taxa de internação; e (3) taxa de óbitos.